Messi

Lionel Andrés Messi
Messi
Data de Nascimento24/06/1987
NacionalidadeArgentina
Local de nascimentoRosário (ARG)
Altura1,69m
Peso67kg
Participações em Copa1 (2006)
Título em CopaNenhum
ClubeBarcelona
Número
10

História

Clubes por onde passou
  • Barcelona (ESP): 2004-2010

Com 13 anos, Messi estava se formando nas categorias de base do Newell's Old Boys. Mas, com problemas hormonais, media apenas 1,40 m de altura. Nem o Newell's nem a família de Messi tinha condições de pagar US$ 900 mensais necessários para bancar o tratamento hormonal para que ele crescesse. Porém, o Barcelona estava ciente de seu talento promissor e apostou no jovem ao propor levar Messi para a Espanha para se tratar e atuar nas equipes de base do clube.

Com a Argentina em profunda crise, os pais de Messi decidiram aceitar a proposta do Barcelona. Em 30 meses na Catalunha, ele cresceu 30 centímetros, encantou nos times de base e se tornou o estreante mais jovem da Liga Espanhola (e o mais jovem a fazer um gol), com 17 anos, em 2004.

Canhoto e jogando pelo lado direito do ataque, Messi é difícil de marcar. Por essa razão, o atacante corta os zagueiros com muita facilidade. Ele se tornou ídolo na Argentina quando levou a seleção sub-20 ao quinto título mundial no torneio disputado em 2005 na Holanda.

Sua série de magníficas exibições no Mundial sub-20 lhe renderam a Bola de Ouro de melhor jogador do torneio. Também levou a Chuteira de Ouro de artilheiro. Em 2008, o craque argentino ajudou sua seleção a sagrar-se bicampeã olímpica nos Jogos de Pequim.

No time principal do Barcelona, Messi venceu a Liga dos Campeões em 2009 e se consolidou como o principal astro da equipe, com gols e jogadas decisivas. No fim de novembro do mesmo ano, o argentino se sagrou vencedor da Bola de Ouro, premiação feita pela renomada revista francesa France Football ao melhor jogador da temporada. Após ganhar o Mundial Interclubes no fim do ano, marcando o gol do título, Messi fechou o 2009 espetacular com o troféu de Melhor Jogador do Mundo entregue pela Fifa.

“La Pulga”, como é conhecido, é a principal esperança que a Argentina tem para voltar a conquistar uma Copa do Mundo. Sempre comparado a Maradona, o próprio ex-camisa 10 declarou que deseja que Messi brilhe para superá-lo. Somado a isso, o “El Pibe de Oro” acredita que o garoto de Santa Fé tem tudo para ser maior até do que Pelé. Os holofotes estão ainda mais focados no craque depois que ele se tornou o maior goleador do Barça na Liga dos Campeões.

Lionel Messi, entretanto, foi uma das maiores decepções da Copa 2006. E não foi pelo que fez, mas pelo que não fez em campo, por falta de oportunidade. Apontado como um dos favoritos para ser a revelação do torneio, ele esquentou o banco de reservas a maior parte do tempo. Foi de lá, por exemplo, que acompanhou, entre incrédulo e indignado, a seleção ser eliminada nos pênaltis pela Alemanha, nas quartas de final.

Seja como for, Messi saiu da Copa como entrou: sendo uma promessa. Ele participou de três partidas, e em apenas uma começou como titular. Sua estreia foi contra Sérvia e Montenegro (as nações europeias foram separadas após plebiscito). Messi entrou aos 29min do segundo tempo, no lugar de Maxi Rodriguez, e contribuiu para o quarto gol, ao disparar pela esquerda, livrar-se dos adversários e cruzar para Crespo marcar.

Pouco depois, recebeu passe de Tevez para anotar seu próprio gol e completar o chocolate sobre os sérvios, por 6 a 0. Depois da boa atuação, foi escalado entre os titulares para a partida contra a Holanda, quando a Argentina já estava classificada para a segunda fase e o técnico quis testar alguns reservas e poupar jogadores que tinham cartão. Ele esteve em campo até a metade do segundo tempo, quando foi substituído por Cruz.

No jogo contra o México, pelas oitavas de final, ele entrou no lugar de Saviola, aos 38min do segundo tempo, e chegou a marcar um gol, que foi anulado pelo árbitro.

Foi uma participação modesta para a jovem estrela, que completou 19 anos no dia do jogo contra o México. Se servir de consolo, ao menos Messi conseguiu ir para a Copa, pois sua convocação foi dúvida até às vésperas do prazo final para a convocação, em maio.

Em março de 2009, o atacante do Barcelona sofreu um estiramento muscular na coxa direita durante uma partida contra o Chelsea, pela Liga dos Campeões. Tentou apressar sua volta aos gramados e voltou a sentir dores em abril. Decidiu deixar a Espanha e completar seu tratamento na Argentina, para não comprometer sua participação na Copa.

Neste meio tempo, ele viu da arquibancada a vitória do Barcelona na Liga dos Campeões. E até mesmo uma biografia do atacante foi publicada: "Leo Messi, el tesouro del Barça", escrita pelo jornalista Toni Frieros, foi lançada no mercado espanhol. Uma publicação bastante rápida, uma vez que Messi tinha na época apenas dois anos de carreira como profissional.

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