Artilharia pesadaCom três gols marcados no Mundial da Alemanha - dois contra o Japão e um contra Gana -, Ronaldo ultrapassou o atacante alemão Gerd Müller e se transformou no maior artilheiro da história das Copas do Mundo
Recorde dentro de campo - A seleção brasileira atingiu o recorde de maior número de vitórias consecutivas em Copas do Mundo. Ao vencer Gana por 3 a 0, os brasileiros somaram onze triunfos (com as sete vitórias do Mundial de 2002 levadas em conta), ampliando um recorde que já era seu.
Levamos a melhor - O Brasil igualou o recorde alemão de participar de três finais consecutivas. Enquanto os brasileiros disputaram as finais 1994, 1998 e 2002 e levou duas delas, os alemães disputaram em 1982, 1986 e 1990, e só levou nesta última.
Fome de gol - Desde a Copa de 1974, na Alemanha, um jogador não marcava mais de sete gols na competição. Ronaldo bateu a marca do polonês Lato, fazendo oito gols em 2002. Dois deles foram anotados na final, contra a Alemanha.
IncontestávelCom a ajuda fundamental do craque Zinedine Zidane, a França foi a primeira seleção campeã da história a encerrar campanha em uma Copa do Mundo com o melhor ataque (15 gols) e a melhor defesa (dois gols)
Batigol - Com os três gols marcados na goleada de 5 a 0 da Argentina sobre a Jamaica, Gabriel Batistuta tornou-se o primeiro jogador a marcar três gols em uma mesma partida em duas Copas distintas. Em 1994, ele havia feito três gols na vitória argentina sobre a Grécia, por 4 a 0.
Quatro vezes Zagallo - Com a conquista de 1994, o brasileiro Mario Jorge Lobo Zagallo tornou-se o único homem a vencer o Mundial em quatro oportunidades. Em 1958 e 1962, ele ganhou como jogador. Em 1970, Zagallo foi o técnico campeão. Em 1994, triunfou como coordenador técnico.
15 minutos de fama - O atacante russo Oleg Salenko tornou-se o recordista de gols em um único jogo de Copa. Na vitória da Rússia sobre Camarões por 6 a 1, marcou cinco gols. Depois disso, desapareceu do cenário internacional e encerrou sua carreira por problemas de saúde.
VeteranoO atacante Roger Milla, da seleção de Camarões, se tornou o jogador mais velho a conseguir marcar um gol em partidas de Copa; aos 38 anos, ele foi decisivo para os africanos e terminou o Mundial da Itália com quatro gols
Mudança de regra - Durante a competição, a Fifa determinou que o gol contra, se iniciado com um chute de ataque, devia ser atribuído ao atacante. A polêmica surgiu após o gol brasileiro contra a Costa Rica, Müller chutou, a bola bateu no zagueiro Montero e entrou. A Fifa mudou a decisão do árbitro e deu o gol a Müller.
Hora errada - O gol de Platini foi o único que Carlos sofreu em todo o Mundial. O goleiro brasileiro não foi vazado nos quatro primeiros jogos e ficou invicto por 400 minutos. Nos pênalti, ele não teve sorte, e viu a seleção ser eliminada.
Bicampeão 'moral' - Pela segunda vez, a seleção brasileira terminou a Copa do Mundo sem sofrer derrotas e não conquistou o título. Em cinco jogos, venceu quatro e empatou um. Em 1978, o Brasil ficou invicto (quatro vitórias e três empates) e foi terceiro.
A regra é claraArnaldo César Coelho se tornou o primeiro árbitro brasileiro a dirigir uma decisão de Copa do Mundo em 1982. Ao ser informado de que foi escolhido para comandar o jogo entre Itália e Alemanha Ocidental, ele chorou
Perseguido - Diego Maradona não era, em 1982, o mais polido dos jogadores. Seu estilo polêmico já era evidente. Após ser criticado por Pelé em um dos jogos, o argentino saiu-se com essa: "Quero muito bem ao Pelé, mas ele se equivocou. Pelé precisa estar no time e enfrentar a marcação constante de quatro defensores para depois opinar".
Vapt-vupt - A substituição mais rápida da história das Copas aconteceu em 10 de junho de 1978. O técnico Enzo Bearzot, da seleção italiana, trocou Mauro Bellugi por Antonello Cuccureddu depois de apenas seis minutos de jogo.
Vitória africana - A Tunísia entrou para história como o primeiro país africano a conquistar uma vitória em Copas. Foi contra o México, pelo Grupo 2, no dia 2 de junho. Vasquez abriu o placar para os mexicanos no primeiro tempo, mas Kaabi, Ghommidh e Dhouib marcaram na etapa final e garantiram o resultado histórico.
Campeões no bolsoCada jogador da Alemanha Ocidental recebeu US$ 50 mil como premiação pelo título mundial conquistado dentro de casa. Especula-se que, mesmo após a segunda colocação, os jogadores holandeses teriam recebido o dobro
Tirando o pé - A ação de empresários na concentração foi uma das coisas que mais prejudicou a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1974. Jairzinho e Paulo César assinaram com o Olympique de Marselha, e houve quem acusasse Paulo César de "tirar o pé" para não machucar durante o Mundial.
Ninguém tasca! - Toda a linha de frente titular do Brasil jogava com a camisa 10 em seus clubes: Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivelino. Quando chegou a hora da inscrição dos números do time para a Copa, ninguém questionou a primazia dada a Pelé.
Patada Atômica - Após marcar o gol de empate na vitória do Brasil por 4 a 1 sobre a Tchecoslováquia, na estreia, em violenta cobrança de falta, o atacante Rivellino ganhou dos mexicanos um apelido, no mínimo, inusitado: Patada Atômica.
Dupla invictaO jogo contra a Bulgária, pela primeira fase da Copa do Mundo de 1966, foi o último que Pelé e Garrincha fizeram juntos pela seleção. Com a dupla dentro de campo, o Brasil se manteve imbatível e jamais foi derrotado
'Estrangeiro' - Amarildo foi o primeiro "estrangeiro" a ser convocado para a seleção brasileira. Ele, que jogou no Milan, Fiorentina e Roma, estava entre os 47 chamados por Feola na fase de preparação, mas não foi inscrito para o Mundial.
Onde estava a carrocinha? - A partida entre Brasil e Inglaterra foi paralisada várias vezes pelo árbitro devido às constantes invasões de campo por..... cachorros! Quem solucionou o problema na primeira vez foi o jogador inglês Greaves, que ficou de quatro e foi se aproximando do assustado bichinho. O segundo, ninguém pegou.
Preocupação - Na manhã da semifinal contra o Chile, a comissão técnica brasileira saiu para comprar salame, mortadela, queijo e pão. Os jogadores almoçaram apenas sanduíches. Como o jogo era contra os donos da casa, a seleção estava com medo de que algo pudesse ser colocado na comida do hotel em que o time estava hospedado.
Marca registradaO capitão da seleção brasileira, Bellini, foi o primeiro a erguer a taça com as duas mãos, para comemorar o título. O gesto foi pedido pelos fotógrafos, que não conseguiam registrar o momento devido à aglomeração de jornalistas
Destino traçado - Os dirigentes do Brasil esqueceram de mandar para a Fifa a numeração dos jogadores. A entidade, então, precisou definir a numeração dos brasileiros. Por obra do acaso, o reserva Pelé recebeu a camisa 10.
Magiares matadores - Com um ataque poderoso, a Hungria fez 27 gols em cinco jogos do Mundial de 1954: a maior média de uma seleção em uma Copa do Mundo (5,2 por partida).
Perdidos - Sem falar nenhuma palavra em inglês, francês ou alemão, os jogadores da Coreia do Sul ficavam literalmente perdidos na Suíça e recebiam ajuda de policiais suíços, após os jogos.
Falta de pontariaO time brasileiro deu 30 chutes a gol (dezessete no primeiro tempo e treze no segundo) na fatídica final contra o Uruguai. Os jogadores cometeram 21 faltas, quase o dobro das 11 dos uruguaios.
Esconderijo - Durante a Segunda Guerra Mundial, o italiano Ottorino Barassi, vice-presidente da Fifa, escondeu a taça embaixo da cama, dentro de uma caixa de sapato, para evitar que o troféu caísse nas mãos de tropas nazistas.
Apressado come cru - A Alemanha vencia a Suíça por 2 a 1, quando, no intervalo, integrantes da comissão técnica alemã resolveram enviar um telegrama contando sobre a vitória. No entanto, na etapa final, a Suíça fez três gols e ficou com a vaga para a fase seguinte.
Viva voz - Os brasileiros puderam acompanhar pela primeira vez a transmissão ao vivo, pelo rádio, das partidas da seleção. Em São Paulo, milhares de pessoas aglomeravam-se nas proximidades do Viaduto do Chá para ouvir Gagliano Netto narrar os jogos.
OnipresençaBenito Mussolini apareceu quase simultaneamente em partidas diferentes durante toda a Copa. As dúvidas eram tantas que a imprensa especulou sobre uma suposta utilização de sósias para manter o plano do governo fascista
Esconde-esconde - Filiado à Federação Brasileira de Futebol, de caráter profissional, o Palmeiras escondeu seus jogadores em uma fazenda no interior paulista, evitando possíveis convocações para o Mundial pela CBD, que ainda era amadora.
Apressadinho - O árbitro brasileiro Gilberto Almeida Rêgo deu o apito final na partida entre Argentina e França quando ainda restavam seis minutos para o término do tempo regulamentar. Irritada com a atitude, pois os argentinos venciam por 1 a 0, uma multidão de uruguaios invadiu o gramado. Após a polícia retirar os torcedores, o brasileiro reiniciou o jogo, que terminou com a vitória argentina.
Erro de ortografia - Os bolivianos resolveram homenagear o país sede em seu jogo de estreia. Cada um dos jogadores trazia uma letra estampada na camisa, que quando em posição de foto, formava os dizeres "Viva Uruguay". O que eles não contavam era com a indisposição gástrica de um jogador que levava uma letra "U", que não entrou em campo. Mesmo assim a foto foi tirada: "Viva Urug...ay"!
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