Ribéry

O meia-atacante Franck Ribéry é o grande craque da seleção francesa para a Copa de 2010. Dono de rápidas arrancadas, boa visão na armação de jogo e decisivo na frente do gol, o atacante joga atualmente no Bayern de Munique.

Ribéry passou a infância na cidade de Boulogne, perto do Canal da Mancha. Aos dois anos de idade, sofreu um acidente de carro com os pais, que lhe deixou as marcantes cicatrizes que carrega no rosto.

Ele começou a carreira em pequenas equipes francesas, chegando a jogar a 4ª divisão local. Ribéry deu uma engrenada em sua trajetória quando fez uma boa temporada na terceira divisão com o Brest e, em seguida, foi contratado junto ao Metz, fazendo sua estreia na primeira divisão em 2004.

Ribéry foi tão bem no Metz que apenas seis meses depois de sua chegada foi jogar no Galatasaray, da Turquia, clube no qual também se destacou mas só ficou por seis meses. Mesmo assim, teve tempo suficiente para ganhar o carinho da torcida, que o apelidou de “Scarface”, por conta de sua cicatriz e do filme homônimo. Ele foi decisivo na vitória do Galatasaray sobre os grande rival Fenerbahçe na Copa da Turquia.

Porém, sua saída do Galatasaray foi polêmica, já que o clube turco alegou que sua ruptura de contrato após seis meses havia sido abusiva. A disputa judicial foi para na na Fifa, Ribéry conseguiu se transferir para o Olympique de Marselha. No sul da França, o jogador continuou a fazer golaços e passes excepcionais, a ponto de ser convocado para disputar a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.

Meses antes de sua convocação para o Mundial de 2006, Franck Ribéry se converteu ao Islamismo por conta de sua esposa, de origem marroquina, sendo re-batizado como Bilal Yusuf Mohammed.

Já na Copa da Alemanha, Ribéry não só foi chamado pelo treinador Raymond Domenech como foi titular na maioria das partidas da equipe que chegou à final e perdeu para a Itália – só não começou a segunda partida da França no Mundial, contra a Coreia do Sul, na qual entrou durante o jogo.

A excelente campanha de Ribéry na Copa de 2006 fez com que ele fosse procurado por diversos grandes clubes europeus – inicialmente o Arsenal ofereceu 15 milhões de euros, valor que o Real Madrid duplicou antes de o Olympique de Marselha negar qualquer transferência.

Foi apenas no meio de 2007 que Ribéry finalmente deixou a equipe francesa, após um ano marcado por lesões e pela frustração de não dar ao Olympique um título.

O destino foi o Bayern de Munique, que pagou 25 milhões de euros para tê-lo em sua equipe. Já em sua primeira temporada, foi campeão e ainda foi eleito o melhor jogador do Campeonato Alemão.

Na temporada 2009/2010 Ribéry foi essencial na campanha do Bayern na Liga dos Campeões da Europa, competição da qual sua equipe foi finalista, ainda que o francês tenha ficado de fora do jogo decisivo, suspenso.

No final de abril de 2010, Ribéry foi envolvido no maior escândalo de sua carreira, quando uma prostituta chamada Zahia Dehar revelou que teve relações sexuais com jogadores da seleção francesa quando ela era ainda menor de idade. Ribéry foi um deles, mas como não sabia que a moça havia menos de 18 anos, não teve problemas com a justiça.