Informações sobre o álbums
  • editoria:
  • galeria:
  • link: http://copadomundo.uol.com.br/album/2013/07/01/o-que-funcionou-e-o-que-nao-funcionou-na-copa-das-confederacoes.htm
  • totalImagens: 30
  • fotoInicial: 1
  • imagePath:
  • baixaResolucao: 0
  • ordem: ASC
  • legendaPos:
  • timestamp: 20130701060000
    • Copa 2014 [16337]; Copa das Confederações [16409];
Fotos

Veja tudo o que funcionou e o que não deu certo na Copa das Confederações Arte/UOL Mais

Em algumas cadeiras da Arena Pernambuco, a visibilidade do campo de jogo é prejudicada por corrimãos e grades de proteção. A imagem ao lado, por exemplo, ilustra exatamente o campo de visão que se tem da cadeira J 001 do estádio construído em São Lourenço da Mata, no Grande Recife Vinícius Segalla/UOL Mais

O Aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte, passa por obras de modernização e ampliação que não ficaram prontas a tempo da Copa das Confederações. Assim, o terminal está parcialmente ocupado por tapumes, caçambas e equipamentos de construção, o que prejudica o tráfego de carros e pessoas. A situação gerou trânsito e filas maiores do que o normal durante a Copa das Confederações Vinícius Segalla/UOL Mais

O centro de imprensa da Arena Pernambuco, área destinada a receber as centenas de jornalistas que trabalharam na cobertura dos jogos da Copa das Confederações, não ficou pronto. Durante o torneio, o local esteve ocupado por materiais de construção e não possuía qualquer estrutura necessária para o trabalho da imprensa, como mesas, instalações elétricas e acesso à internet. O jeito foi improvisar, colocando os jornalistas brasileiros e estrangeiros para trabalhar em um estacionamento subterrâneo para motos, transformado às pressas em um centro de imprensa de acampamento Pedro Ivo Almeida/UOL Mais

Na Arena Pernambuco, os banheiros para deficientes físicos não estavam funcionando. Nenhum estava pronto. Além disso, alguns banheiros convencionais também não estavam com as instalações concluídas. Mais uma vez, o jeito foi improvisar, com banheiros temporários montados em corredores estreitos, com portas de lata e sujas de tinta Pedro Ivo Almeida/UOL Mais

Os corredores internos e as rampas de acesso da Arena Pernambuco estão longe de estar acabadas. Durante a Copa das Confederações, faltavam portas, divisórias, pisos, azulejos e todo tipo de acabamento. A imagem era de um canteiro de obras. Pedro Ivo Almeida/UOL Mais

As pistas e calçadas de acesso à Arena Pernambuco não ficaram prontas a tempo da Copa das Confederações. Com isso, torcedores tiveram que passar por barreiras de entulho, valas abertas e até animais como cabras e galinhas para chegar aos portões de entrada. Pior para aqueles que possuem problemas de mobilidade. Vídeo divulgado pelo deputado federal Romário (PSB) mostrou a epopeia de um cadeirante para conseguir entrar no estádio de Recife. Ele teve de andar em estrada federal ao lado de ônibus, não encontrou rampa de acesso e teve de ser carregado por seus acompanhantes Pedro Ivo Almeida/UOL Mais

Na cerimônia e no jogo de abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão, em Brasília, não foi observado o bloqueio de segurança em um raio de dois quilômetros do Estádio Mané Garrincha. A Lei Geral da Copa prevê que só tenham acesso a esta área de segurança nos dias de jogos pessoas portando ingressos para a partida. Sem o bloqueio, um grupo de milhares de manifestantes chegou até as portas do estádio. A polícia então, achou que a situação poderia sair fora de controle, e resolveu tirar todo mundo dali utilizando balas de borracha, bombas e cassetetes Pedro Ivo Almeida/UOL Mais

Pior que preços fora de controle, é não ter nem a chance de pagar caro. Belo Horizonte é considerada sede top da Copa do Mundo e continua com uma rede hoteleira risível, com opções limitadas aos visitantes no centro e bairros mais próximos. As "novidades" são hotéis abertos há quase dez anos, e normalmente distante do centro da cidade, muitas vezes encravados em municípios vizinhos Marcus Desimoni/UOL Mais

Tanto em Recife quanto em Brasília os torcedores sofreram para conseguir pagar caro por bebida e comida dentro das arenas. No Mané Garrincha, a salsicha do hot dog de R$ 8 chegava fria e crua para o torcedor. Filas de mais de 20 minutos irritaram os consumidores, que chegaram a quebrar um dos bares, onde os funcionários xingaram os torcedores. Já na Arena Pernambuco, os produtos acabaram aos cinco minutos de jogo entre Espanha e Uruguai, no dia 16 de junho Vinícius Mesquita/UOL Mais

Durante toda a competição, não foi difícil passar por áreas restritas apenas possuindo um crachá que não permitia o acesso àquele local. Diversas pessoas adentraram em áreas vips apenas com crachá de imprensa e não foram barradas. Houve momentos em que pessoas adentraram ao estádio sem serem inspecionadas pelo detector de metais, tanto por estar sem energia, como no jogo Itália x México, no Maracanã, como pela ?confiança? afiançada pelos responsáveis, que não achavam necessário fazer a vistoria. Uarlen Valerio/O Tempo/Futura Press Mais

Com uma postura vacilante e pendular, a Polícia Militar de Minas Gerais foi da truculência desmedida à passividade irresponsável em sua atuação nos protestos que tomaram conta de Belo Horizonte durante a Copa das Confederações. Em manifestação no dia 17 de junho, um jovem caiu de um viaduto ao tentar fugir das balas de borracha da polícia. Um policial foi informado e recusou-se a ajudar, assim justificando sua atitude: "Ele não estava rezando". Dois dias depois, a PM decidiu cruzar os braços enquanto vândalos saqueavam e depredavam o centro da cidade por duas horas e meia Renato Rocha/UOL/AFP Mais

Toda a fileira de cadeiras da área reservada para deficientes físicos do estádio de Salvador tem a visão completamente prejudicada pela grade de segurança. Além dessa área, outras partes das arquibancadas da arena possuem cadeiras em pontos cegos, principalmente nas extremidades das fileiras, junto aos corredores de circulação da torcida Vinícius Segalla/UOL Mais

Em alguns locais, o esquema de deslocamento foi desastroso, como em Recife, com pontos de treino distantes (às vezes mais de 1h30min) e em percurso complicado (estradas esburacadas). Faltaram planos B, como no dia em que a seleção uruguaia encontrou o estádio do Arruda cheio de água e teve de improvisar treino em uma academia Daniel Garcia/AFP Mais

O local de trabalho dos jornalistas no Mineirão foi improvisado em um estacionamento. Ambulâncias e carros de bombeiro com motores ligados bem ao lado da sala de imprensa enchiam de fumaça o ambiente onde centenas de jornalistas trabalhavam. Além disso, geradores de energia da estrutura de transmissão da TV também despejavam fumaça no Mineirão Divulgação/Governo do Estado de Minas Gerais Mais

Segundo torcedores e jornalistas que recorreram aos voluntários da Fifa em busca de informações, tudo que eles sabiam informar resumia-se à função específica e ao setor em que atuavam. Uma pergunta como, por exemplo, a localização de um setor fora do andar em que atuava o voluntário geralmente era respondida com um descontraído "aí eu não sei". Faltou integração na distribuição das informações Portal da Copa Mais

Durante treino da seleção uruguaia no último dia 22, a Arena Pernambuco sofreu uma queda parcial de energia, e o centro de imprensa do estádio ficou às escuras Pedro Ivo Almeida/UOL Mais

No Mineirão, no Mané Garrincha, na Fonte Nova e no Castelão, o sinal de telefonia 3G variou entre ruim e péssimo. Muitos dos presentes não conseguiram sequer trocar mensagens pelo celular. No Mineirão e em Brasília, foi muito difícil completar ligações. A Fifa atribui as falhas ao excesso de demanda, principalmente no intervalo dos jogos AFP/Daniel Garcia Mais

Quem sentiu fome ou sede dentro dos estádios, conseguiu vencer as grandes filas nas lanchonetes e teve a sorte de encontrar o produto desejado antes que ele tivesse se esgotado teve que desembolsar quantias nada razoáveis pelos produtos oferecidos nas lanchonetes "padrão Fifa". As cervejas, em latas de 473 ml, custavam de R$ 9 a R$ 12. Garrafas de 500 ml de água ou refrigerantes saíam por R$ 6. Já um hot dog, que vinha apenas com pão e salsicha, além de sachês de ketchup e mostarda, era vendido por R$ 8. Luiz Paulo Montes/UOL Mais

A Guarda Municipal do Rio de Janeiro deteve 30 cambistas no entorno do Maracanã vendendo ingressos para o primeiro jogo realizado no estádio pela Copa das Confederações, entre Itália e México, no dia 16. Também foram multados 138 carros estacionados perto do estádio. Ainda foram rebocados 195 veículos que estavam parados em lugar proibido. Pedro Ivo Almeida/UOL Mais

Uma falha no esquema para retirada de ingressos da Copa das Confederações montado pela Fifa causou tumulto no Rio de Janeiro semanas antes do início do torneio. Torcedores que seguiram a orientação da entidade máxima do futebol e agendaram um horário para resgatar seus bilhetes acabaram esperando mais do que quem não fez o agendamento para retirá-los. A diferença causou a revolta de alguns compradores de ingressos, que chegaram a discutir com quem trabalhava no maior posto de troca de bilhetes montado na Barra da Tijuca Vinicius Konchinski/UOL Mais

Os aeroportos de Brasília e Confins (Minas Gerais) confundiram os turistas com as placas de sinalização traduzidas para o inglês. O viajante que não entende um níquel da língua portuguesa e desejou procurar os portões B, C, D, E, F e G da ala de embarque do terminal braziliense ficou perdido. A sinalização indicava em português os "portões de A a H", mas apresentava em inglês a equivocada tradução para "portões A and H", ou seja: "portões A e H". Já o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, parecia abrigar um festival de mímicas. Os torcedores japoneses, que desembarcaram para acompanhar a partida contra o México, sofreram para obter informações das empresas responsáveis pelos serviços de táxi. Ninguém falava inglês Vinicius Mesquita/UOL Mais

Era muito fácil conseguir passar por algumas áreas restritas apenas possuindo um crachá que já servia para o responsável da área não questionar a entrada. Diversas pessoas adentraram em áreas vips apenas com crachá de imprensa e não foram barradas. Isso porque naquele local era necessária uma pulseira. Houve momentos em que pessoas entraram no estádio sem passarem pelo detector de metais (estavam sem energia, como no jogo Itália x México, no Maracanã) ou porque a fila estava muito grande Uarlen Valerio/O Tempo/Futura Press Mais

Em campo durante os jogos da Copa das Confederações, alguns dos mais badalados jogadores do mundo, como Iniesta, Xavi, Balotelli e Neymar jogaram bem, fizeram belas jogadas e protagonizaram partidas emocionantes. Até mesmo embates que não traziam grandes expectativas chegaram a surpreender, como o empolgante 4 a 3 entre Itália e Japão, pela fase inicial do torneio Claudio Villa/Getty Images Mais

Em que pese a falta de acabamento e o alto custo de construção, os estádios das seis sedes da Copa das Confederações agradaram aos torcedores por sua beleza visual, cadeiras confortáveis e facilidade de saída e entrada pelas inúmeras saídas planejadas para acelerar o fluxo de pessoas Clive Rose/Getty Images Mais

As cervejas vendidas nas arenas custavam de R$ 9 a R$ 12. O preço não agradou, mas a comercialização da bebida nos estádios, que é proibida em partidas convencionais no Brasil, satisfez aqueles que gostam do produto e tinham dinheiro para consumi-lo. Não foi registrado nenhum caso de distúrbio causado por pessoas embriagadas durante a Copa das Confederações AFP Mais

Assustados com as constantes manifestações em território brasileiro, os representantes da Fifa reforçaram a segurança nas imediações e nas área interna dos estádios. A quantidade de policiais era tanta que o ambiente dentro dos estádios durante as partidas permaneceu pacífico desde o apito inicial até o término do jogo. Renan Rodrigues/UOL Mais

Mesmo em jogos sem a participação da seleção brasileira, os torcedores fizeram sua parte e animaram as arquibancadas. Apoiaram o frágil Taiti, gritaram pelos craques de Espanha, Uruguai e Itália e torceram por seleções mais frágeis, como Japão e Nigéria. A torcida também evitou ao máximo brigas e confusões. No jogo entre Espanha x Itália, por exemplo, depois de um desentendimento, houve coros de ?expulsa, expulsa? para que a segurança punisse os valentões. Dean Mouhtaropoulos/Getty Images Mais

Sem patriotadas, mas encarnando um espírito ímpar na execução do Hino Nacional, os torcedores fizeram até a seleção brasileira, normalmente apática durante a cerimônia dos hinos, se emocionar a cantar de peito aberto para quem quisesse e não quisesse ouvir. Começou em Fortaleza, quando os cearenses e turistas ignoraram o protocolo da Fifa e foram além, cantando sem parar, chegando ao ápice no Mineirão, quando até mesmo árbitro e uruguaios esperaram a torcida e a seleção pararem de cantar para darem sequência aos cumprimentos EFE/ROBERT GHEMENT Mais

O torcedor que optou pelo transporte público para chegar ao Maracanã não precisou desembolsar um único centavo. Bastava mostrar o ingresso para o jogo e embarcar em metrô ou trens sem precisar pagar pela passagem. Renan Rodrigues/UOL Mais

Veja o que funcionou e o que não funcionou na Copa das Confederações

Mais álbuns de Copa do Mundo



Shopping UOL

UOL Cursos Online

Todos os cursos