A regra da Fifa que proíbe manifestações políticas nos estádios continua a valer como informou o UOL Esporte. Mas a entidade decidiu adotar o "bom senso" e faz vista grossa para parte dos protestos dentro das arenas, como ocorreu no Castelão, no jogo do Brasil e México. Mas ainda há a orientação para impedir a entrada de determinados cartazes. Ou seja, o julgamento será subjetivo feito por cada juiz.

"Já explicamos como funciona. Dentro do estádio, há uma código de conduta. Eles recebem as orientações como para outras competições e outros eventos. E há procedimentos que vão ser aplicados. Não tivemos grandes incidentes em relação aos processo [no Castelão]. Vão ser aplicados os procedimento. Aplicamos bom senso. Como o árbitro aplica as regras no jogo em relação ao que vê. Não houve grandes incidentes", ressaltou o porta-voz da Fifa, Pekka Odrizola.

Em seguida, ele informou que houve cartazes e banners impedidos de entrar no estádio. E houve outros que foram recolhidos já na arquibancada. O critério para o que será barrado ou não é do segurança da entrada, que respeita um manual. Mas a própria Fifa reconhece que esse julgamento é subjetivo.

Mas é certo que a entidde estão bem mais flexível do que em outras competições quando não havia nenhuma tolerância a menções políticas. É o que diz o código de conduta da entidade para torneios previsto para quem compra ingressos: são proibidos "mensagem política, ideológica ou causa de caridade".