Frank Rijkaard

No poderoso Milan de 1989/1990, Gullit e Van Basten se consagraram. Mas quem corria, marcava e carregava o piano era o compatriota Frank Rijkaard. Ele sempre será lembrado como um volante de primeira linha, uma lenda na Itália e na Holanda.

Ele começou a jogar no Ajax, no início da década de 80. Depois de três títulos holandeses, tentou a sorte no futebol espanhol. Fez uma péssima temporada no Zaragoza, mas o técnico Arrigo Sacchi, do Milan, foi encontrar a peça que faltava para transformar o seu time em uma máquina de vitórias.

Rijkaard não era de marcar gols, mas conseguiu fazer o que deu ao Milan a vitória contra o Benfica e o título da Copa dos Campeões da Europa de 1990.

O seu único momento triste foi a expulsão na Copa do Mundo de 1990, na Itália. A Holanda era uma das grandes favoritas à conquista daquele Mundial e jogava as quartas-de-final contra a Alemanha. Rijkaard deu uma cusparada no atacante Rudi Voeller, recebeu o cartão vermelho, e a Holanda foi eliminada. Disputou 73 partidas pela seleção holandesa, marcando dez gols.

Rijkaard ainda teve tempo de voltar para o Ajax e ganhar mais uma Copa dos Campeões da Europa, em 1995. Encerrou a carreira naquele ano.

Em uma decisão polêmica, ele foi escolhido técnico da seleção holandesa em 1998, mesmo sem ter experiência anteriores como treinador. Levou a equipe até as semifinais da Eurocopa 2000, mas não resistiu às críticas e pediu demissão. Em 2003, foi contratado pelo Barcelona , onde conquistou o Campeonato Espanhol de 2004/2005. Mas foi demitido em 2008. No ano passado, foi contratado pelo Galatasaray, da Turquia.