Classificação

  • 1 Brasil
  • 2 Suécia
  • 3 França
  • 4 Alemanha Ocidental
  • 5 Iugoslávia

Números

35 dólares
foi o preço que o Brasil pagou nas camisas azuis compradas às pressas para a final da Copa

Destaques

  • Valdir Pereira (Didi)

    O Craque

    Valdir Pereira (Didi)

    País:
    Brasil
    Idade:
    28 anos
    Jogos:
    6
    Gol:
    1

    Didi ou o "Principe Etíope" foi um dos maiores médios volantes de todos os tempos. Com classe e categoria, o camisa oito da seleção comandava com firmeza o meio de campo do Brasil. Marcou um gol no torneio, na vitória de 5 a 2 sobre a França. Na final, sua liderança foi fundamental na virada - após o 1º gol da Suécia, colocou a bola embaixo do braço e, confiante, a levou até o círculo central. Foi autor da frase "treino é treino, jogo é jogo", como resposta às reclamações de que não estaria se esforçando na preparação.

  • A Máquina

    Brasil

    Brasil

    A seleção brasileira finalmente conseguiu se impor aos rivais e faturar a primeira Copa, acabando de vez com o "complexo de vira-latas", termo cunhado por Nelson Rodrigues para definir o sentimento de inferioridade em relação aos europeus. A conquista só foi possível graças à combinação de uma inédita organização dos dirigentes com uma das melhores gerações de craques que o país já produziu.

  • Just Fontaine

    O Artilheiro

    Just Fontaine

    País:
    França
    Idade:
    25 anos
    Jogos:
    6
    Gols:
    13

    Com 13 gols marcados em seis partidas, Just Fontaine foi o maior artilheiro na Suécia. Ele marcou mais gols que os dois segundos colocados juntos (Pelé, do Brasil, e Rahn, da Alemanha, ambos com seis). É até hoje o recordista em uma mesma edição da Copa do Mundo. Em 1958, Fontaine marcou gol em todos os jogos e levou a França até a terceira colocação. Só na partida contra a Alemanha Ocidental, ele fez quatro. Os outros gols foram marcados nos jogos contra Escócia, Irlanda do Norte, Paraguai, Iugoslávia e Brasil.

  • A Muralha

    Lev Yashin

    Lev Yashin

    O "Aranha Negra" teve participação decisiva na boa campanha da União Soviética no torneio (6º lugar). Mesmo tendo sofrido seis gols, fez fama defendendo pênalti na vitória sobre a Áustria e fechando o gol para garantir o 1 a 0 sobre a Inglaterra que levou os soviéticos às quartas de final. Sua principal característica era a excelente colocação embaixo da trave, além de possuir muita agilidade e reflexo.

  • A Surpresa

    País de Gales

    O País de Gales quase não foi à Copa, mas fez bonito. A equipe ficou em segundo lugar no seu grupo das eliminatórias, perdendo a vaga para a Tchecoslováquia. Graças às confusões na Ásia, porém, os galeses ganharam uma segunda chance. Os países muçulmanos se recusaram a enfrentar Israel, que iria ao Mundial sem entrar em campo. Para evitar isso, a Fifa promoveu um duelo entre País de Gales e Israel. Os europeus venceram os dois jogos por 2 a 0 e se classificaram. Na Suécia, fizeram ótima campanha, caindo somente nas quartas de final, diante do campeão Brasil.

  • A Zebra

    Tchecoslováquia 6 x 1 Argentina

    15 de junho de 1958 é um dia que os argentinos gostariam de esquecer. Precisando da vitória, o técnico tcheco Karel Kolski arriscou e escalou o time com cinco atacantes. Graças aos seguidos erros argentinos, a estratégia deu certo. Os tchecos passearam e venceram por 6 a 1. Foi a maior goleada sofrida pela Argentina em Copas.

  • A Garfada

    Suécia 3 x 1 Alemanha

    A equilibrada semifinal só pendeu para o lado da Suécia graças ao juiz argentino Juan Brozzi. O placar apontava 1 a 0 para os alemães quando Liedholm matou a bola com o braço e passou para Skoglund empatar. O árbitro, porém, não considerou o toque intencional. Aos 14min do segundo tempo, o sueco Hamrin deu um soco no alemão Juskowiak, que revidou com um chute. Brozzi não viu a primeira agressão e só expulsou Juskowiak. Com um homem a mais, o time da casa marcou mais dois e passou à decisão.

  • O Mico

    A volta sem fim

    O retorno dos campeões ao Brasil foi uma maratona, que começou na manhã do dia 1º de julho. Após escalas em Londres, Paris e Lisboa, com direito a coquetéis e desfile pelas ruas, a delegação chegou a Recife debaixo de chuva. Mesmo assim, desfilou e ouviu discursos na sede do governo pernambucano. Às 20h do dia 02, a seleção desembarcou no Rio, desfilou em carro aberto e seguiu para a festa da vitória no prédio das Emissoras Associadas. Por volta de 0h, foram ao Palácio do Catete, onde foram recebidos pelo presidente Juscelino Kubitschek. Passaram a madrugada toda por lá e só conseguiram dormir 43 horas depois do embarque na Suécia.



Shopping UOL

UOL Cursos Online

Todos os cursos