Classificação

  • 1 Uruguai
  • 2 Brasil
  • 3 Suécia
  • 4 Espanha
  • 5 Iugoslávia

Números

50 mil
é o número estimado de pessoas que entraram sem pagar na final do Mundial

Destaques

  • Ademir de Menezes

    O Artilheiro

    Ademir de Menezes

    País:
    Brasil
    Idade:
    27 anos
    Jogos:
    6
    Gols:
    9

    Combinando chutes precisos e arrancadas sensacionais com a bola, o pernambucano Ademir Marques de Menezes, o "Queixada", foi o maior artilheiro da Copa de 1950. Com o primeiro do Brasil na vitória sobre a Espanha, em que a bola desviou em Parra antes de entrar, ele marcou no total 9 gols - recorde de um brasileiro na mesma Copa que persiste até hoje. Ademir só não marcou no empate por 2 a 2 contra a Suíça, ainda na primeira fase, e na fatídica derrota para o Uruguai na decisão da Copa do Mundo, no Maracanã.

  • A Máquina

    Brasil

    Brasil

    Embora tenha perdido o título, o Brasil foi o grande time da Copa. As envolventes trocas de passes entre Zizinho, Ademir e Jair resultavam em goleadas, e o título parecia inevitável. Os jornais brasileiros davam a vitória como certa. Lembranças do "campeão" eram vendidas como água na porta do estádio. Cerca de 200 mil pessoas, no entanto, viram a inesperada derrota brasileira no Maracanã.

  • Alcides Ghiggia

    O Craque

    Alcides Ghiggia

    País:
    Uruguai
    Idade:
    23 anos
    Jogos:
    4
    Gols:
    4

    Se o Brasil tivesse sido campeão, ficaríamos em dúvida para escolher entre Zizinho, Ademir e Jair como o craque da Copa. Mas a vitória uruguaia não deixou espaço para discussões: o grande jogador do torneio foi o atacante uruguaio Ghiggia. Ele foi o único jogador da "Celeste Olímpica" a marcar gols em todos os jogos - fechou a goleada de 8 a 0 sobre a Bolívia na estreia, abriu o placar no empate por 2 a 2 diante da Espanha e fez o 1º uruguaio na vitória sobre a Suécia. O mais importante deles, porém, saiu da final contra o Brasil.

  • A Muralha

    Roque Máspoli

    Roque Máspoli

    Então goleiro do Peñarol, Máspoli não atravessava um bom momento na carreira, mas mesmo assim foi escalado no lugar do titular Pereyra Nattero. Com grandes atuações e apenas cinco gols sofridos, ele não só fez os uruguaios esquecerem Nattero como foi eleito o melhor goleiro da Copa. Na final contra o Brasil, fez importantes defesas e garantiu o bicampeonato mundial para o Uruguai.

  • A Surpresa

    A volta da Celeste

    Mesmo sem jamais ter perdido um jogo de Copa do Mundo até então, a seleção uruguaia chegou ao Brasil desacreditada. Imprensa e torcedores não acreditavam na Celeste Olímpica, que já não exibia a mesma força do período anterior à Segunda Guerra Mundial. O técnico Juan Lopez foi contratado para dirigir a equipe apenas um mês antes da estreia. Mas a sorte estava ao lado dos uruguaios, que calaram o Maracanã na decisão e ficaram com a taça.

  • A Zebra

    Estados Unidos 1 x 0 Inglaterra

    A poderosa Inglaterra foi surpreendida pelo futebol primário dos Estados Unidos em Belo Horizonte. Na única investida ao ataque no primeiro tempo, os norte-americanos marcaram - gol de cabeça do haitiano Gaetjens (que jogava com um visto provisório). Após o gol, a Inglaterra pressionou a meta rival, mas a bola insistiu em não entrar.

  • O Mico

    Cabeçada iugoslava

    A Iugoslávia enfrentaria o Brasil pela primeira fase. Ao subir as escadas que dão acesso ao campo, o meia Rajko Mitic bateu a cabeça numa barra metálica e sofreu um corte profundo. Tentou ser atendido pelos médicos rapidamente, mas conseguiu entrar somente aos 10 minutos de jogo, com uma enorme bandagem na cabeça.

  • A Garfada

    Espanha 1 x 0 Inglaterra

    Abalada pela derrota histórica para os Estados Unidos, a Inglaterra deu adeus à sua primeira Copa na derrota de 1 a 0 para a Espanha no estádio do Maracanã. Mesmo desanimados, os inventores do futebol reclamaram de uma marcação polêmica do árbitro: um gol de Milburn anulado, que decretaria o empate.



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