Robinho

Robinho começou a carreira cedo no futebol. Como todo bom driblador, o atacante deu seus primeiros chutes nas quadras de futsal. Ele passou por Beira-Mar e Portuários, times da modalidade na Baixada Santista.

Daí para as categorias de base do Santos não demorou muito tempo. Já no clube, Robinho recebeu apoio de perto de Pelé, que era responsável direto pelos garotos que estavam sendo formados há alguns anos.

O ano de 2002, no entanto, foi mágico para ele. Robinho tornou-se profissional em janeiro, mas só ganhou chances com Emerson Leão, no meio do ano. Ele se destacou no Campeonato Brasileiro e ajudou o Santos a conquistar o título até então inédito. Na final contra o Corinthians, Robinho protagonizou um lance que entrou para a história do torneio. Com uma série de pedaladas, ele encurralou o lateral Rogério até sofrer um pênalti.

No ano seguinte, o futebol de Robinho continuou a crescer, mas o Santos não chegou aos títulos - acabou vice-campeão da Libertadores e do Brasileiro. Em janeiro de 2004, ele ainda ficou marcado pelo fracasso da seleção sub-23 no Pré-Olímpico do Chile.

Mas Robinho voltaria a ser o destaque do Santos no mesmo ano, com a conquista do segundo título nacional. Tudo apesar de um drama familiar, pois sua mãe havia sido sequestrada, e o atacante desfalcou o time durante 40 dias. A estrela só retornou para o jogo final contra o Vasco, quando teve boa atuação na festa do título.

Em 2005, Robinho era mais ídolo do que nunca no Santos, mas acabou deixando o clube para realizar o sonho de atuar na Europa após uma longa e desgastante negociação. O atacante aceitou abrir mão de parte do que ganharia na transação e também entrar em campo pelo time mais sete vezes antes de chegar no Real Madrid.

No Mundial da Alemanha, Robinho foi um dos poucos pontos positivos do time de Parreira. Apesar de não ter sido brilhante, o atacante dava sinais de que estaria de volta à seleção, a despeito de ter sido eliminado nas quartas de final pela França.

Só que sua carreira europeia não andou como o esperado. Após um bom começo na equipe madrilenha, Robinho foi perdendo espaço no time, e acabou transferindo-se para o milionário Manchester City, da Inglaterra. O atacante novamente teve um início promissor, e firmou-se como titular da seleção de Dunga.

Mas, outra vez ele não explodiu na Europa, e acabou amargando a reserva do argentino Tevez, seu companheiro de equipe. Pelo sonho da Copa do Mundo da África, acertou sua volta, por empréstimo, ao Santos, no fim de janeiro de 2010. Ao lado de Neymar e Paulo Henrique Ganso, protagonizou mais uma geração de “Meninos da Vila”, que desta vez deu show e conquistou o Campeonato Paulista.

Em 2010, o atleta defendeu o Brasil durante a Copa do Mundo da África do Sul. Ele era um dos homens de confiança de Dunga, no entanto, o time foi eliminado nas quartas de final contra a Holanda, com uma derrota de 2 a 1.