Michel Bastos

Inspirado pelo pai Argeu Bastos, ex-lateral esquerdo do Pelotas, Michel começou sua carreira profissional em 1994 nesse mesmo time, em sua cidade natal no interior do Rio Grande do Sul.

Foi nesta época que Michel decidiu fazer uma homenagem a Daniel, seu irmão morto em um acidente de carro em 1987. Logo após se tornar profissional, ele tatuou o nome do seu irmão no braço direito.

De Pelotas, seguiu em 2001 para a Holanda, onde defendeu o Feyenoord e o Excelsior, ambos de Roterdã. Com o primeiro clube, conquistou seu único título até agora, o da Copa da Uefa, em 2002, apesar de não ter entrado em campo.

A primeira passagem pelo futebol europeu durou pouco e acabou em 2003, quando voltou ao Brasil para jogar pelo Atlético-PR. “Na Europa, aprendi a marcar melhor, mas gosto mesmo é de jogar como ala, atacando”, avisou Michel Bastos ao chegar ao Grêmio em 2004, vindo do time paranaense.

Essa declaração explicitava a vocação ofensiva do jogador, que o levaria a se destacar em sua próxima equipe, o Figueirense, em 2005. O Atlético-PR ainda foi o destino de Michel Bastos antes de voltar para a Europa, desta vez para a França, em 2006.

Foi lá que sua carreira teve uma guinada. Depois de uma primeira passagem pelo Lille, transferiu-se para o Lyon em 2008. Com o novo clube, disputou a Liga dos Campeões na temporada 2009/2010, alcançando as semifinais e marcando três gols, e chegou à seleção brasileira.

Em 2010, o atleta defendeu a seleção brasileira durante a Copa do Mundo da África do Sul como lateral-esquerdo, posição diferente da qual atuava em seu clube. No entanto, foi bastante contestado, e o time foi eliminado nas quartas de final contra a Holanda, com uma derrota de 2 a 1.