Gilberto

A experiência do Mundial de 2006, no qual disputou um jogo, contou pontos para Gilberto na seleção de Dunga. Como meia, voltou a se destacar no Cruzeiro, após trocar a Alemanha pela Inglaterra e ter uma passagem apagada pelo Tottenham.

Gilberto migrou para o meio-campo em 2004, no São Caetano. Na seleção brasileira, sempre foi lateral-esquerdo. Na campanha vitoriosa da Copa das Confederações de 2005, por exemplo, foi o titular da posição.

Já houve mudança mais drástica na carreira de Gilberto. Ao iniciar no futsal, chegou a ser goleiro. Foi a forma que encontrou para conseguir um lugar no time, pois havia sido reprovado nos testes para outras posições.

Gilberto fez sua estreia como profissional aos 17 anos, pelo América-RJ, em 1993. No seu próximo clube, o Flamengo, jogou com o irmão Nélio. De lá, foi para o Cruzeiro em 1998, antes de sua primeira passagem pelo futebol europeu, em 1999, na Inter de Milão. Com poucas chances na Itália, voltou ao Brasil para jogar pelo Vasco, com o qual foi vice-campeão do Mundial de Clubes, em 2000. Na final contra o Corinthians, perdeu um pênalti.

No segundo semestre daquele ano, teve diagnosticada uma fissura em vértebra da coluna e precisou ser operado. Assim, não participou da campanha do título brasileiro de 2000 pelo Vasco. Recuperado, Gilberto seguiu no Vasco até 2002, quando foi para o Grêmio. Com o novo clube, chegou à seleção pela primeira vez, no ano seguinte.

A segunda transferência para Europa ocorreu em 2004, depois do título paulista pelo São Caetano. Lá, jogou pelo Hertha Berlin (ALE), clube que defendia quando ganhou a chance de disputar sua primeira Copa, e pelo Tottenham (ING) até voltar ao Brasil para defender o Cruzeiro.

Em 2010, o atleta defendeu o Brasil durante a Copa do Mundo da África do Sul, mas na condição de reserva de Michel Bastos. O time foi eliminado nas quartas de final contra a Holanda, com uma derrota de 2 a 1.