Luís Fabiano

Luís Fabiano Clemente nasceu no dia 8 de novembro de 1980, no bairro de Jardim Proença, em Campinas. Com apenas 14 anos, em sua primeira tentativa de se tornar profissional, foi dispensado da equipe infantil do Guarani.

Desanimado após o fracasso inicial, ele só conseguiria uma nova oportunidade por um convite de um amigo que jogava na equipe juvenil do Ituano. Luís Fabiano passou no teste e, um ano depois, transferiu-se para a Ponte Preta, realizando um sonho antigo do avô, que era torcedor fanático da Macaca.

Na Ponte, Luís Fabiano teve um crescimento rápido: despontou na Copa São Paulo de Juniores de 1998, e no mesmo ano estreou pela equipe profissional, transformando-se em um dos principais artilheiros do time.

Ele permaneceu na Ponte até o ano de 2000, quando se transferiu para o Rennes da França. Com apenas 19 anos de idade, Luís Fabiano ficou no clube francês por um semestre, mas não teve muitas oportunidades de atuar. Em 2001, ele foi contratado por empréstimo pelo São Paulo, e realizou uma boa temporada.

No primeiro semestre de 2002, o artilheiro voltou ao Rennes, que ainda detinha os seus direitos federativos, mas permaneceu por apenas seis meses, pois na segunda metade do ano foi contratado em definitivo pelo São Paulo Futebol Clube.

Em 2002, Luís Fabiano foi artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 19 gols, e passou a ter uma grande identificação com a torcida são-paulina. A média de gols do jogador também aumentou significativamente: em apenas um semestre, ele marcou 21 gols em 25 jogos - média de 0,84 gol por jogo.

Em 2003, Luís Fabiano foi artilheiro do Campeonato Paulista e vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Mas o maior feito foi a contribuição do atacante para que o São Paulo atingisse um objetivo que o clube já perseguia há quase dez anos: voltar disputar a Taça Libertadores da América.

No ano seguinte, Luís Fabiano ajudou o São Paulo a chegar à fase semifinal da Taça Libertadores da América, da qual foi artilheiro. Com apenas 23 anos, tornou-se um dos maiores artilheiros da história são-paulina. Com 118 gols em 160 partidas disputadas pelo tricolor, o jogador possui a segunda maior média da história do clube (0,74 por jogo), atrás apenas do lendário Arthur Friendereich, considerado o Pelé dos anos 1920.

Só que o fracasso do time na competição continental o colocou em rota de colisão com a torcida, o que antecipou sua saída. No segundo semestre de 2004, Luís Fabiano voltou ao futebol europeu para defender o Porto, que àquela altura era campeão europeu.

Sua passagem, entretanto, foi apagada: ele não se firmou na equipe e viveu uma de suas piores fases na carreira. Em 2005, foi contratado pelo Sevilla. Na Espanha, voltou a jogar melhor, e passou a marcar gols.

Com títulos e cada vez mais destaque internacional, Luís Fabiano conseguiu ter, pela primeira vez, espaço na seleção brasileira. Sob o comando de Dunga, o atacante emplacou uma ótima fase, virou titular e terminou as eliminatórias como vice-artilheiro da competição. Em 2004, participou da conquista da Copa América, sendo titular do ataque brasileiro ao lado de Adriano.

Além disso, também foi um dos grandes nomes do Brasil na conquista da Copa das Confederações de 2009, disputada na África do Sul. Na decisão, ele marcou dois dos três gols do Brasil na vitória por 3 a 2 diante dos Estados Unidos.

Em 2010, o atleta defendeu o Brasil durante a Copa do Mundo da África do Sul. Luis Fabiano fez três gols na competição, mas o time foi eliminado nas quartas de final contra a Holanda, com uma derrota de 2 a 1.