Data de Nascimento | 22/04/1982 |
Nacionalidade | Brasileira |
Local de nascimento | Brasília (DF) |
Altura | 1,86m |
Peso | 82kg |
Participações em Copa | 2 (2002 e 2006) |
Título em Copa | 1 (2002) |
Clube | Real Madrid |
Camisa 8 do Real Madrid, Kaká veste a 10 na seleção e tem o status de principal jogador do time comandado por Dunga. O meia já era um dos intocáveis da seleção de Carlos Alberto Parreira em 2006, um Mundial de altos e baixos para o jogador.
Kaká começou bem e terminou mal em sua primeira Copa como titular. Na estreia contra a Croácia, Kaká fez o gol da vitória e recebeu o prêmio de melhor em campo concedido pela Fifa. Diante da França nas quartas, sua atuação foi irreconhecível e ele acabou substituído por Robinho no 2º tempo da derrota que eliminou o Brasil.
Chamado por Felipão em 2002, ele chegou a entrar em campo com a Costa Rica naquela Copa. Mas Kaká amadureceu com a camisa da seleção ao longo da campanha nas eliminatórias do Mundial de 2006. A grande afirmação aconteceu no título da Copa das Confederações, em 2005, especialmente na vitória sobre a Argentina na decisão.
Os primeiros passos no futebol do meia nascido em Brasília aconteceram no São Paulo. Mas a promissora carreira da Kaká por pouco não foi comprometida por um mergulho na piscina. Aos 18 anos, o jogador sofreu uma lesão na vértebra após bater com a cabeça no chão, mas conseguiu se recuperar totalmente.
Bastou Kaká estrear no time principal do São Paulo para os saudosistas começarem a compará-lo com o ex-meia Raí, um dos maiores jogadores da história do clube. Mas, ao mesmo tempo, o meia teve que conviver com o rótulo de “amarelão” dado pela torcida. Além disso, tinha que ser acompanhado pelo Departamento de Fisiologia do São Paulo, porque se descobriu que sua de idade óssea era defasada.
Ele teve sua primeira chance no time principal num clássico contra o Santos, marcou um dos gols da vitória por 4 a 2 e se transformou na nova esperança da torcida tricolor. Em 2001 assumiu de vez a condição de ídolo e titular do São Paulo, e chegou a ganhar o prêmio Bola de Prata, além da Bola de Ouro como o melhor jogador do Brasileirão de 2002. Depois do penta da seleção, ele optou pelo futebol europeu.
Em 2007, o jogador levou o prêmio Bola de Ouro, da revista France Football. Para fechar o ano mais vitorioso de sua carreira, o meia faturou em dezembro o prêmio de melhor do ano da Fifa e, de quebra, ainda foi eleito o destaque do Mundial de Clubes no Japão, que teve o Milan como campeão.
No ano passado, o Milan não resistiu à oferta de R$ 180 milhões do Real Madrid, e acabou vendendo o jogador ao time espanhol. Sua empreitada em Santiago Bernabéu tem sido atrapalhada pelas seguidas dores que o meia tem sentido no púbis, e que chegaram a ameaçar o desempenho do brasileiro no Mundial.
Além disso, Kaká teve que conviver com outra ameaça: a de perder o seu troféu de melhor jogador do mundo nos escombros do teto da Renascer em Cristo que desabou em São Paulo no começo de 2009. O prêmio era exposto no templo, mas não estava lá no momento do acidente. Fiel à igreja, Kaká participou do lançamento da nova pedra fundamental da sede, e nunca negou apoio aos donos da Renascer, Estevam e Sonia Hernandes, acusados de crime fiscal nos EUA.
Em 2010, o atleta defendeu o Brasil durante a Copa do Mundo da África do Sul. Mas estava em fase de recuperação de uma pubalgia, não conseguiu exercer o papel de craque do time e deixou a competição sem fazer nenhum gol. O time foi eliminado nas quartas de final contra a Holanda, com uma derrota de 2 a 1.
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