Holanda e Brasil, de Robben e Luís Fabiano, se mostram semelhantes em campo |
SERÁ QUE JOGA? Elano protagonizou uma cena preocupante na tarde desta terça: deixou o treino antes, cabisbaixo e desânimado. Desfalque nas últimas 2 partidas, pode não se recuperar.
O REI DAS ASSISTÊNCIAS Se por um lado os gols ainda não saíram, Kaká direciona a missão de escrever seu nome na história da Copa como o líder da seleção brasileira através das assistências
Brasil e Holanda têm muita coisa em comum. Embora sejam de escolas diferentes, valorizam o mesmo estilo de jogo. São equipes seguras e apostam na marcação forte. Quando agem no ataque, aguardam o momento certo e concentram muitas investidas pelas laterais. Às 11h (de Brasília) desta sexta-feira, pelas quartas de final da Copa, o time de Dunga enfrentará seu “espelho europeu” no duelo mais complicado até agora.
A seleção pode temer a Holanda sem constrangimento. Depois de passar por retrancas na primeira fase e por um adversário atrevido e ineficiente nas oitavas, o Brasil se depara com o desafio mais complicado da Copa. Quase tudo que a seleção de Dunga faz, a Holanda faz também. E é neste “quase” que os pentacampeões podem buscar o diferencial.
Os rivais desta sexta são muito parecidos na maioria dos fundamentos, ofensivos ou defensivos. Eles praticamente empatam em gols marcados, passes (totais e certos), desarmes, faltas cometidas, cruzamentos (totais e certos) e finalizações sofridas. Nos gols levados a igualdade é perfeita (ambos sofreram dois em quatro jogos).
Diante de tanta semelhança, o que fazer? Apostar nas diferenças. E elas favorecem os comandados de Dunga. Mesmo sem encantar, o Brasil é o segundo time que mais dribla na Copa e o primeiro que mais chuta a gol. A eficiência nas finalizações ainda não é a ideal, mas o volume ofensivo existe. Se acertar apontaria, a seleção já tem um caminho a seguir.
Durante toda a primeira fase, a maior dificuldade do Brasil foi criar. Encontrou adversários fechados e sofreu para furar os bloqueios. O cenário mudou diante do Chile, nas oitavas. O rival foi para cima, não aproveitou as chances e levou 3 a 0.
A Holanda, porém, possui todas essas virtudes mostradas por Coreia do Norte, Costa do Marfim, Portugal e Chile. E com um diferencial: tem estrelas como o meia Sneijder e o atacante Robben, que estreou no terceiro jogo e brilhou nas duas partidas (fez um gol nas oitavas diante da Eslováquia).
Além da organização tática e da defesa competente, tem jogadores técnicos. Dunga não esconde a preocupação. “A Holanda é um adversário muito difícil, sempre faz ótimos jogos e tem qualidade técnica. Talvez seja a seleção europeia com qualidade mais parecida à das equipes sul-americanas”, elogiou.
Nos quatro jogos já realizados pelo Brasil, Dunga sempre destacou a importância da técnica como arma diante dos adversários fechados. Agora, sua competente defesa será posta à prova pelo quarteto Sneijder, Robben, Van Persie e Kuyt. Todos já fizeram gols na África do Sul.
“A Holanda é um time que vai jogar. Não sei se vai agredir, mas vai jogar”, projetou Kaká. Luís Fabiano concordou. E se mostrou dividido entre a atenção necessária na marcação e os espaços que podem aparecer para que ele busque mais gols na Copa (já fez três em quatro jogos).
“Pelo que percebi, a Holanda é um time que ataca muito e vai partir para cima do Brasil. É uma seleção muito perigosa, mas quem parte para cima do Brasil corre sérios riscos”, opinou o camisa 9. O resultado deste confronto entre duas “cópias” será conhecido apenas nesta sexta-feira.
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