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Ainda é o segundo jogo do Brasil na Copa do Mundo, mas o duelo diante da Costa do Marfim, às 15h30 (de Brasília) deste domingo, é mais importante do que parece. A vitória mantém a equipe de Dunga na primeira colocação e em boas condições. Um eventual empate, contudo, muda completamente o cenário. Aumentaria, e muito, o risco de encarar Portugal na terceira rodada no sufoco, precisando da vitória para não sofrer uma eliminação traumática.
O panorama se deve principalmente ao fato de o Brasil ter superado a Coreia do Norte por apenas um gol de diferença (2 a 1). A equipe tem três pontos e chegaria a quatro caso empatasse com a Costa do Marfim, resultado plausível contra um time que segurou Portugal.
Os africanos totalizariam dois pontos em caso de igualdade com o Brasil. Se cumprirem a obrigação de vencer a Coreia do Norte, fechariam a campanha com cinco pontos. Portugal soma um ponto atualmente e pode alcançar quatro na segunda rodada, quando pega os asiáticos.
A diferença é que tanto Costa do Marfim e Portugal têm a possibilidade de conseguir um bom saldo de gols diante da Coreia do Norte. A chance do Brasil já passou. Se não conseguir nada mais que um empate contra a Costa do Marfim e a lógica se confirmar, vencer Portugal se tornaria obrigação. Ambos estariam com quatro pontos, mas os lusitanos teriam melhor saldo.
Portugal sabe disso e buscará uma goleada na segunda-feira diante dos asiáticos, na Cidade do Cabo. “Os gols nesta altura podem ser muito importantes. Vencer o jogo é o nosso principal objetivo, mas fazer mais gols [em relação aos adversários], sim, será bom”, disse o volante Raúl Meireles.
O Brasil projeta dificuldades contra os africanos. Júlio Baptista elegeu a partida deste domingo como a mais complicada da primeira fase. Os brasileiros estão na torcida para que a Costa do Marfim se exponha mais que a Coreia do Norte e dê espaços na defesa. Dunga não é tão otimista.
“Espero que as duas equipes busquem o ataque, mas pelo que vi agora na Copa e da própria Costa do Marfim, sem a bola todos voltam para marcar. Isso dificulta muito. É preciso aproveitar as oportunidades que surgirem, porque teremos poucas chances de definir o jogo”, projetou o treinador.
Se tropeçar na Costa do Marfim e a lógica se confirmar nas partidas envolvendo a Coreia do Norte, a seleção voltará a jogar pressionada na última rodada depois de 32 anos. A última vez que tal tensão rondou o Brasil foi em 1978, quando o time comandado por Cláudio Coutinho empatou os dois primeiros jogos (com Suécia e Espanha) e só se classificou ao bater a Áustria por 1 a 0 na terceira rodada.
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