Futre

Paulo Futre foi o grande ídolo da torcida portuguesa na década de 80. Depois de despontar pelo Sporting Lisboa, acabou negociado ainda jovem com o Porto, clube em que viu seu futebol florescer.

No Porto, Futre passou três temporadas vitoriosas, com a conquista do Campeonato Português em duas oportunidades e da Liga dos Campeões da Europa. Na final da competição continental, o português teve atuação destacada na vitória sobre o Bayern de Munique.

Nessa mesma época, Futre participou da decepcionante campanha de Portugal na Copa do Mundo de 1986, quando a equipe europeia foi eliminada ainda na primeira fase.

Futre se transferiu para o Atlético de Madri em 1987, transação que na época foi considerada a maior da história do futebol português. O atacante virou ídolo na Espanha, onde ergueu por duas vezes a Copa do Rei. O jogador regressou ao futebol português cinco anos e meio depois de partir para a Espanha. Futre defenderia o Benfica, último dos "grandes" de seu país em que ainda não havia atuado.

No entanto, Futre teve problemas com a direção do clube. Reclamando de compromissos financeiros não cumpridos, acabou saindo rumo ao Olympique de Marselha, da França. A partir desse ponto, a carreira do português entraria em declínio, em razão de uma série de lesões.

Em seguida Futre passaria por Milan e Reggina, na Itália, West Ham, na Inglaterra, e Yokohama Flugels, no Japão. Mas em nenhuma dessas equipes conseguiu atingir uma regularidade de atuações, sempre atrapalhado pelas contusões.

Antes de se aposentar, Futre veio ao Brasil e negociou com as diretorias de Portuguesa e Santos. No entanto, impressionado com a falta de estrutura do futebol brasileiro, o português decidiu voltar para Portugal.

Recentemente, já aposentado, Paulo Futre voltou para a Espanha e desempenhou cargo de diretor esportivo no Atlético de Madri.