Figo

Luís Filipe Madeira Caeiro Figo
Data de Nascimento04/11/1972
NacionalidadePortuguesa
Local de nascimentoAlmada
Altura1,80m
Peso75kg
Participações em Copa2 (2002 e 2006)
Título em Copa

História

Clubes por onde passou
  • Sporting Lisboa (POR): 1989 - 1995
  • Barcelona (ESP): 1995 - 2000
  • Real Madrid (ESP): 2000 - 2005
  • Inter de Milão (ITA): 2005 - 2009

Em 2000, Figo protagonizou uma das transferências mais polêmicas da história recente do futebol, ao trocar o Barcelona pelo arquirrival Real Madrid, inaugurando a era de contratações suntuosas na equipe madrilena. Na época, os "galácticos" desembolsaram US$ 56 milhões para ter o português.

A saída do jogador do Barcelona continuou sendo lamentada por seus dirigentes - inclusive por razões comerciais - mesmo anos depois do episódio, enquanto a diretoria do Real assegurava que o investimento daria retorno. O atleta, por sua vez, afirmou que "se eles quiseram pagar isso por mim, tudo bem. Mas, se me perguntassem se eu aceitaria pagar, diria que nenhum jogador vale US$ 56 milhões".

A carreira de Figo explica em boa parte por que o Real considerou válido o investimento no jogador, eleito pela Fifa em 2001 o melhor do mundo. No ano de sua mudança para Madri, o meia já havia sido considerado o melhor jogador da Europa pela revista “France Footbal”, e o jogador do ano para a revista “World Soccer”. Entre os jogadores portugueses, foi considerado o melhor dos anos de 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2001 e 2002.

Figo começou a carreira no Sporting na temporada 1989/90 e, apesar de só ter saído do clube na temporada 1995/96 para o Barcelona, não conquistou títulos importantes pela equipe.

No time catalão, Figo encontrou o sucesso quando passou a jogar deslocado na direita. No Barça, o português foi campeão da Recopa Europeia, da Copa do Rei da Espanha e do Campeonato Espanhol, antes de se transferir para o arquirrival madrileno.

No Real, o português conquistou o Espanhol em 2001 e 2003, a Liga dos Campeões da Europa de 2002, e o Mundial Interclubes da Fifa no mesmo ano. Na final europeia, Figo, Raúl e companhia contaram com uma grande atuação de Zidane. Ao sair do Real Madrid com ambiente tenso e se mudar para a Inter de Milão para a disputa da temporada 2005/06, Figo não conseguiu com sua estrela ajudar a equipe a ganhar um título importante.

Com Figo, a equipe do "Imperador" Adriano caiu na Liga dos Campeões nas quartas-de-final, eliminada pelo Villarreal, da Espanha, que jogava o torneio pela primeira vez. No entanto, o português não terminou sua primeira temporada na Itália de mãos abanando. Figo ajudou a Inter a conquistar a Copa da Itália de 2006.

Na seleção de Portugal, Figo é um dos símbolos da melhor geração do futebol português nos últimos trinta anos, ao lado de atletas como Rui Costa e Fernando Couto. A "geração de ouro" de Portugal conquistou o Mundial sub-16 de 1989 e o Mundial sub-20 de 1991, nos primeiros momentos de Luis Figo na história da seleção, em que o atleta já está na galeria dos maiores jogadores da história do país. Ainda em 91, aos dezenove anos, Figo estreava na seleção principal de Portugal.

Figo é o recordista de participações na seleção, com 127 jogos. Seus 32 gols o colocam como o terceiro maior artilheiro de Portugal, atrás somente do ex-companheiro de seleção Pauleta, recordista absoluto com 47, e do lendário Eusébio, com 41.

Dono de uma técnica refinada, com facilidade para chegar ao gol driblando adversários, Figo era um jogador cerebral e veloz, de uma verticalidade assombrosa. É também bom cabeceador, bom chutador com os dois pés, especialmente com o direito. Com seus gols, assistências, passes e elogios de ex-craques do futebol internacional, Figo não somente foi eleito o melhor jogador do mundo em 2001, como ajudou Portugal a conquistar a terceira posição na Eurocopa-2000, na Bélgica. Os portugueses foram eliminados pela campeã França nas semifinais, perdendo o jogo por 2 a 1, na prorrogação.

Na Eurocopa-2004, disputada em Portugal, Figo jogou todas as partidas, mas não conseguiu marcar gol algum na campanha da seleção que culminou no vice-campeonato. Na derrota para a Grécia na final, era evidente o desalento do meia com a derrota em casa.

Durante os seis jogos da Euro-2004, o atleta foi substituído em várias partidas da competição e, em agosto de 2004, um mês depois da disputa Figo, anunciou sua aposentadoria do selecionado após quase 13 anos no time. Mas a aposentadoria internacional de Figo na seleção durou apenas um ano. A boa campanha de Portugal nas eliminatórias contagiou o jogador da Inter, que se entusiasmou pela possibilidade de jogar mais uma Copa e acabou anunciando seu retorno.

O atleta foi a grande novidade na convocação do técnico para a seleção portuguesa que enfrentaria a Eslováquia e a Estônia pelas eliminatórias européias da Copa de 2006. Em seu retorno à seleção, Figo foi o principal interlocutor de Scolari junto à equipe, ao lado do atacante Pauleta e do meia Costinha - os "três capitães" do time.

Após cair na primeira fase do Mundial de 2002 (derrotas para Estados Unidos e Coreia do Sul, vitória sobre a Polônia), Figo disse que seu objetivo para a Copa da Alemanha, em 2006, era terminar entre os quatro melhores, feito alcançado.

Três anos depois de disputar o seus segundo Mundial, o meia anunciou a sua aposentadoria. Apesar de ter recebido ofertas milionárias do mundo árabe, Figo se tornou dirigente na Inter de Milão.

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