Villar

Considerado sucessor do lendário e polêmico José Luis Chilavert, o goleiro Justo Villar tem características semelhantes às de seu antecessor. Conhecido por sua agilidade e reflexos rápidos, quando criança, nos jogos escolares, costumava alternar entre as posições de centroavante e goleiro, mostrando aptidão para ambas. No entanto, o desejo de seguir os passos do pai, goleiro que atuava por uma equipe amadora local do Paraguai, foi decisivo para que ele optasse por usar a camisa 1.

Villar começou sua carreira no Sol de América, onde foi treinado por Ever Hugo Almeida, famoso goleiro paraguaio que ganhou vários títulos pelo Olímpia. Depois, foi para o Libertad, clube pelo qual sagrou-se campeão paraguaio em 2002 e 2003.

Na temporada seguinte, foi negociado com o Newell's Old Boys a pedido do treinador Américo Gallego, que, após o empate por 0 a 0 entre Argentina e Paraguai, nas eliminatórias da Copa de 2006, ficou entusiasmado com a atuação do goleiro.

Na equipe argentina, conquistou o Torneio Apertura, foi considerado pela imprensa local o melhor goleiro daquele ano e também recebeu o título de melhor jogador paraguaio. Ficou no clube até 2008, quando foi para o Valladolid, na Espanha, onde atua como titular.

Pela seleção, Villar fez sua estreia em 1999, contra a Guatemala, em um torneio amistoso, e participou da Copa América no mesmo ano. Em 2001, voltou a defender seu país na competição, assim como em 2004.

No entanto, o jogador não conseguiu alcançar seu objetivo em seu primeiro Mundial como titular. A Copa de 2006 durou apenas oito minutos para Villar, que sofreu um gol contra de Gamarra logo aos 3 minutos do jogo de estreia contra a Inglaterra. Logo em seguida, foi cortar uma jogada diante de Owen e derrapou no gramado, machucando a perna direita.

Horas depois, acabou sendo cortado da seleção. No entanto, não perdeu o posto de titular da equipe depois de sua recuperação, e seguiu sendo o principal goleiro da equipe durante as eliminatórias da Copa de 2010.