Bobadilla

Bobadilla ficou conhecido em 2006, quando participou da boa campanha do Libertad na Copa Libertadores. Destaque do time, Bobadilla levou apenas três gols no torneio em oito jogos disputados, e o time chegou às semifinais.

Depois, defendeu o Paraguai nos três jogos da primeira fase da Copa da Alemanha, substituindo o lesionado Justo Villar. O titular se machucou logo aos 8 minutos do jogo de estreia, e Bobadilla até conseguiu fazer boas defesas no seu lugar. Mas não evitou as derrotas para a Inglaterra e a Suécia, que fizeram o Paraguai cair logo na primeira fase.

O seu desempenho na Copa do Mundo chamou a atenção do Boca Juniors, que contratou o goleiro após o Mundial. Mesmo criticado por suas atuações irregulares, ajudou o time argentino a ser campeão da Copa Libertadores em 2007 ao vencer o Grêmio na decisão.

No mesmo ano de seu maior título com o Boca, foi transferido para o Independiente Medellín, da Colômbia, onde continuou sua experiência internacional com outras duas participações na Libertadores. Pelo time colombiano, o goleiro enfrentou o Corinthians no torneio continental, e relembrou uma experiência marcante no Pacaembu.

Quando veio disputar a Copa São Paulo de futebol júnior de 1997, o seu Cerro Porteño foi eliminado na primeira fase, e os jogadores ainda tiveram que dormir no alojamento do próprio estádio. Então dirigente das bases do Corinthians, Andrés Sanchez se sensibilizou e pagou uma churrascada para os jogadores do time paraguaio. Em 2010, Bobadilla lembrou da boa ação e procurou o já presidente do Corinthians para agradecer.

Na seleção do Paraguai, Bobadilla tem como trunfo a sua participação na Copa de 2006, mas não foi bem nos últimos jogos em que atuou como titular. Nas eliminatórias, era ele quem estava no gol na derrota por 4 a 2 diante da frágil Bolívia.