Data de Nascimento | 21/1/1901 |
Nacionalidade | Espanhola |
Local de nascimento | Barcelona |
Altura | 1,94m |
Peso | 80kg |
Participações em Copa | 1 (1934) |
Título em Copa |
Considerado um dos melhores goleiros do mundo em todos os tempos, o espanhol Zamora, "El Divino", nasceu para ser ídolo no futebol e nem a insistência do pai conseguiu afastá-lo de seu destino. Quando garoto, estudou em um colégio de padres, preparando-se para mais tarde entrar na faculdade de medicina.
O goleiro, que já fazia sucesso nas peladas da escola, começou a jogar então no Club Universitario de Barcelona. Não demorou muito para Zamora ir parar no Barcelona, onde se profissionalizou em 1919. No ano seguinte, conquistou seu primeiro título - da Copa do Rei - e estreou na seleção da Espanha nas Olimpíadas de Antuérpia.
Com Zamora no gol, a "Fúria" derrotou a Dinamarca por 1 a 0 e embalou para a conquista da medalha de prata - perdeu a final para a anfitriã Bélgica. Depois de ser bicampeão da Copa do Rei pelo Barça, o goleiro trocou a equipe pelo rival da cidade, o Espanyol, em 1923.
Permaneceu no clube por sete temporadas, levantando apenas um troféu - outro da Copa do Rei -, em 1929. Novamente em alta, Zamora foi contratado pelo Real Madrid por 150 mil pesetas, um recorde na época. Mas a Espanha não deu bola para o primeiro Mundial, e Zamora ficou de fora da Copa do Uruguai.
Em 1934, na Itália, o goleiro foi o capitão da brava equipe espanhola, que por muito pouco não acabou com a festa fascista dos anfitriões. Logo na primeira rodada, Zamora foi decisivo na vitória por 3 a 1 sobre o Brasil, defendendo um pênalti cobrado por Valdemar de Brito.
Diz a lenda que o espanhol tinha ido disfarçado ao treino da seleção brasileira para observar o treinamento do adversário. Zamora teria visto Brito bater e converter vários pênaltis no canto direito, tirando proveito dessa informação no momento da partida.
A Espanha cruzou o caminho da Itália nas quartas de final e saiu na frente. Mas o árbitro colaborou, e os donos da casa empataram ainda no primeiro tempo após Schiavio cometer falta (não marcada) em Zamora. Com a igualdade, uma nova partida foi marcada para o dia seguinte. Inexplicavelmente, o treinador espanhol substituiu o goleiro titular. Resultado: Itália 1 x 0.
Zamora despediu-se da seleção em 1936, após uma derrota por 2 a 1 para a Alemanha - disputou 46 jogos oficiais e sofreu 42 gols (31 vitórias, sete empates e oito derrotas). No mesmo ano, trocou o Real Madrid pelo Nice, da França, onde encerrou a carreira em 1938.
Tornou-se técnico e dirigiu vários times, entre eles o Atlético de Madri e a própria seleção da Espanha. Morreu em 8 de setembro de 1978. Em sua homenagem, foi criado o Troféu Zamora, entregue todos os anos aos goleiros menos vazados da primeira e segunda divisões do Campeonato Espanhol.
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