Gento

Francisco López Gento
Gento
Data de Nascimento22/10/1933
NacionalidadeEspanhola
Local de nascimentoGuarnizo
Altura1,71m
Peso65kg
Participações em Copa2 (1962 e 1966)
Título em Copa

História

Clubes por onde passou
  • Nueva Montana (ESP): 1950
  • Astillero (ESP): 1951
  • Racing Santander (ESP): 1952
  • Real Madrid (ESP): 1953 - 1971

Se não é o melhor jogador espanhol de todos os tempos, Gento é certamente o mais vencedor deles, embora jamais tenha sido campeão pela seleção. Fez parte do grande time do Real Madrid ao lado de Puskas, Di Stéfano e companhia, conquistando 12 títulos do Campeonato Espanhol, dois da Copa do Rei e seis da Liga dos Campeões da Europa nas décadas de 1950 e 1960.

É o único jogador na história a ter disputado 15 edições consecutivas da Liga dos Campeões, jogando oito finais e vencendo seis delas, um recorde absoluto até os dias de hoje. Ponta-esquerda de muita velocidade e passes precisos, começou a jogar no Nueva Montaña, passou por Astillero e Racing Santander, e chegou ao Real Madrid em 1953, aos 20 anos de idade.

Seu início no clube merengue, no entanto, não foi nada fácil. Extraordinariamente rápido - corria 100 metros em 10s9 na época em que o recorde mundial era 9s9 - e pouco técnico, Gento frequentemente terminava suas arrancadas fora de campo, deixando a bola para trás.

As coisas só começaram a mudar com a chegada do habilidoso meia uruguaio Héctor Rial, que descobriu como aproveitar as habilidades do ponta com seus lançamentos longos. A partir daí, Gento conquistou o respeito dos outros craques do time, tanto que Di Stéfano gostava de dizer para darem a bola a ele quando estivessem cansados.

Dois anos depois, o atacante estreava na seleção da Espanha em um empate por 1 a 1 com a Inglaterra. Mas o país não se classificou para a Copa do Mundo da Suécia, e Gento teve que esperar até 1962 para disputar um Mundial. Enfrentou o Brasil (derrota por 2 a 1), não marcou nenhum gol e viu sua equipe ser eliminada ainda na primeira fase.

O ponta não fez parte da seleção campeã da Eurocopa em 1964, mas recebeu uma segunda chance na Copa de 1966. Seu desempenho, porém, não melhorou - voltou a passar em branco e nada fez para evitar outra campanha pífia dos espanhois. Encerrou a carreira na seleção em 1969, em uma goleada de 6 a 0 da Espanha sobre a Finlândia. Em 43 jogos pela "Fúria", marcou cinco gols, embora tenha sido o "garçom" de inúmeros outros.

Depois de mais duas temporadas pelo Real Madrid, Gento finalmente parou de jogar, em 1971, com um total de 253 gols em 761 partidas. Mas não abandonou o futebol, continuando a carreira no esporte como treinador. Dirigiu várias equipes pequenas e categorias de base do Real Madrid, onde continua atuando como "embaixador na Europa".

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