Data de Nascimento | 22/10/1933 |
Nacionalidade | Espanhola |
Local de nascimento | Guarnizo |
Altura | 1,71m |
Peso | 65kg |
Participações em Copa | 2 (1962 e 1966) |
Título em Copa |
Se não é o melhor jogador espanhol de todos os tempos, Gento é certamente o mais vencedor deles, embora jamais tenha sido campeão pela seleção. Fez parte do grande time do Real Madrid ao lado de Puskas, Di Stéfano e companhia, conquistando 12 títulos do Campeonato Espanhol, dois da Copa do Rei e seis da Liga dos Campeões da Europa nas décadas de 1950 e 1960.
É o único jogador na história a ter disputado 15 edições consecutivas da Liga dos Campeões, jogando oito finais e vencendo seis delas, um recorde absoluto até os dias de hoje. Ponta-esquerda de muita velocidade e passes precisos, começou a jogar no Nueva Montaña, passou por Astillero e Racing Santander, e chegou ao Real Madrid em 1953, aos 20 anos de idade.
Seu início no clube merengue, no entanto, não foi nada fácil. Extraordinariamente rápido - corria 100 metros em 10s9 na época em que o recorde mundial era 9s9 - e pouco técnico, Gento frequentemente terminava suas arrancadas fora de campo, deixando a bola para trás.
As coisas só começaram a mudar com a chegada do habilidoso meia uruguaio Héctor Rial, que descobriu como aproveitar as habilidades do ponta com seus lançamentos longos. A partir daí, Gento conquistou o respeito dos outros craques do time, tanto que Di Stéfano gostava de dizer para darem a bola a ele quando estivessem cansados.
Dois anos depois, o atacante estreava na seleção da Espanha em um empate por 1 a 1 com a Inglaterra. Mas o país não se classificou para a Copa do Mundo da Suécia, e Gento teve que esperar até 1962 para disputar um Mundial. Enfrentou o Brasil (derrota por 2 a 1), não marcou nenhum gol e viu sua equipe ser eliminada ainda na primeira fase.
O ponta não fez parte da seleção campeã da Eurocopa em 1964, mas recebeu uma segunda chance na Copa de 1966. Seu desempenho, porém, não melhorou - voltou a passar em branco e nada fez para evitar outra campanha pífia dos espanhois. Encerrou a carreira na seleção em 1969, em uma goleada de 6 a 0 da Espanha sobre a Finlândia. Em 43 jogos pela "Fúria", marcou cinco gols, embora tenha sido o "garçom" de inúmeros outros.
Depois de mais duas temporadas pelo Real Madrid, Gento finalmente parou de jogar, em 1971, com um total de 253 gols em 761 partidas. Mas não abandonou o futebol, continuando a carreira no esporte como treinador. Dirigiu várias equipes pequenas e categorias de base do Real Madrid, onde continua atuando como "embaixador na Europa".
Buscar mais jogadores da Copa
Jogos, resultados, preparação das equipes e muito mais.
Fique por dentro das notícias mais importantes do dia direto da África do Sul
Você receberá em média 30 mensagens por mês, sendo uma por dia.
Para Assinar
Envie uma mensagem com o texto VW para 30131.
Para Cancelar
Envie uma mensagem com o texto SAIR para 30131.
Importante: Todo o processo de assinatura e o recebimento de mensagens será gratuito