Data de Nascimento | 09/08/1931 |
Nacionalidade | Brasileira |
Local de nascimento | Maceió (AL) |
Altura | 1,74m |
Peso | 67kg |
Participações em Copa | 2 (1958 e 1962) |
Título em Copa | 2 (1958 e 1962) |
Ele não parava em campo, e por causa dessa mobilidade Zagallo sempre foi comparado a uma formiguinha. Ponta-esquerda habilidoso, destacava-se pela presença no meio-campo, onde jogando para o time, e nem sempre para a torcida, escreveu seu nome na história do futebol brasileiro.
Foi no Flamengo tricampeão carioca de 1953, 1954 e 1955 que Zagallo começou a desenvolver seu estilo: o ponta-esquerda tático, recuando para ajudar na marcação. Pudera: em um time que tinha Dequinha, Moacir e Dida, ataque não era problema. Cuidando da marcação, o ponta garantia a subida dos craques e, de quebra, um lugar importante no time. Os técnicos o adoravam. Na Copa de 1958, seu futebol disciplinado foi titular, enquanto Pepe, o "Canhão da Vila", teve de assistir ao Mundial no banco de reservas.
Isso porque Pepe se contundiu pouco antes do início da competição. Mas se a escalação de Zagallo foi uma decepção para os fãs do ponta santista, ela assegurou liberdade a Pelé e Didi no ataque.
Quando voltou campeão da Suécia, Zagallo foi para o Botafogo-RJ. Era a peça que faltava. Cobrindo os avanços de Nílton Santos e abrindo espaços para Didi marcar gols, foi um dos grandes artífices das campanhas que deram ao alvinegro o bi carioca de 1961 e 1962.
No Mundial do Chile, lá estava ele de novo, criando e destruindo jogadas e marcando um gol. Quando a Copa terminou, os jornais estampavam as fotos de Zagallo chorando. Foi só coração em todas as partidas. Três anos depois, aos 34 anos, abandonou os gramados.
O nome de Zagallo já estava para sempre registrado na história do futebol brasileiro. Mas ele deixou os gramados para atuar como técnico, e a sua estrela continuou brilhando. Comandou o escrete tricampeão no México, em 1970, e teve participação importante na conquista do tetra, como auxiliar de Carlos Alberto Parreira.
É verdade que em 1974 a seleção, também comandada por ele, decepcionou bastante e em 1998 seu sonho de conseguir um segundo título mundial como treinador parou na final. Mas no Rio o treinador Zagallo ainda teve outros triunfos: foi campeão carioca pelo Botafogo (1967 e 1968), Fluminense (1971) e Flamengo (1972).
Em 2005, Zagallo foi hospitalizado e passou por uma delicada cirurgia que reconstituiu seu duodeno. Com 12 kg a menos, ele voltou à direção técnica da seleção para participar de sua sétima Copa do Mundo, quando trabalhou novamente como auxiliar de Parreira na Alemanha, no Mundial de 2006.
Mas a seleção foi eliminada pela França nas quartas-de-final. Desde então, Zagallo não trabalhou mais com o futebol e segue vivendo no Rio de Janeiro. Em 2007, o Velho Lobo chegou a ser internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul da cidade, com problemas de desidratação. Contudo, não teve maiores complicações e logo recebeu alta.
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