Vavá

Edvaldo Izídio Netto
Vavá
Data de Nascimento12/11/1934
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoRecife (PE)
Altura1,74m
Peso75kg
Participações em Copa2 (1958 e 1962)
Título em Copa2 (1958 e 1962)

História

Clubes por onde passou
  • Vasco (RJ): 1952 - 1958
  • Sport (PE): 1952
  • Atlético de Madri (ESP): 1958 - 1960
  • Palmeiras (SP): 1960 - 1963
  • América do México (MEX): 1964
  • San Diego Toros (EUA): 1965 - 1966
  • Elche (ESP): 1966
  • Portuguesa (RJ): 1967

Vavá ficou conhecido como um atacante raçudo que trombava com os zagueiros por pura fome de gol, mas, na verdade, ele veio do Sport Recife para o Vasco, em 1952, como um meia-armador de boa técnica. Foi Gentil Cardoso, então treinador da equipe carioca, que o transformou em centroavante. No mesmo ano, Vavá vestiu pela primeira vez a camisa do Brasil, na seleção olímpica que foi a Helsinque e estreou como profissional no Vasco.

Sua estreia, aliás, não poderia ter sido mais oportuna. Desfalcado de alguns titulares, o Vasco enfrentava o Bangu, na penúltima rodada do Campeonato Carioca. Se vencesse, e o Fla-Flu do dia seguinte terminasse empatado, o time de São Januário seria campeão.

Vavá foi escalado, marcou o gol da vitória e só teve de esperar o empate entre Flamengo e Fluminense para comemorar seu primeiro título. Valente, oportunista e goleador, Vavá brilhou no Vasco campeão carioca de 1956 e do Torneio Rio-São Paulo de 1958.

Convocado para a Copa da Suécia, começou a competição na reserva de Mazzola. Por exigência dos titulares, entrou no segundo jogo e, apesar de só ter atuado em quatro das seis partidas que o Brasil disputou, terminou o mundial com cinco gols. Fez mais: mostrou tanta fibra diante da violência dos zagueiros adversários que saiu consagrado como símbolo da bravura do Brasil campeão.

Em plena campanha do Campeonato Carioca de 1958, o Vasco vendeu seu passe para o Atlético de Madri. Vavá passou três anos na Espanha, mas voltou, em 1960, para defender a primeira "Academia" montada pelo Palmeiras. Em 1962, na campanha do bicampeonato no Chile, foi titular absoluto e teve, novamente, participação decisiva nas vitórias da seleção. Foi um dos artilheiros da competição, com quatro gols.

Em 1963, jogando em um ataque que tinha, além dele, Julinho, Servílio e Nilo – somado a Djalma Santos na defesa e Ademir da Guia no meio -, foi campeão paulista pelo Palmeiras. Se não há, porém, quem conteste a importância de Vavá como artilheiro implacável, parece esquecido, hoje em dia, que no Palmeiras ele voltou a jogar mais atrás. Atuando como ponta-de-lança, armando o jogo como em suas origens, deu muitos gols ao artilheiro Servílio.

Depois de passar pelo México e pelos Estados Unidos, ele encerrou a carreira na Portuguesa do Rio de Janeiro, em 1967, aos 35 anos de idade. Vavá faleceu no começo de 2002 no Rio de Janeiro, aos 67 anos, vítima de uma parada cardíaca.

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