Data de Nascimento | 19/04/1972 |
Nacionalidade | Brasileira |
Local de nascimento | Paulista (PE) |
Altura | 1,86m |
Peso | 73kg |
Participações em Copa | 2 (1998 e 2002) |
Título em Copa | 1 (2002) |
Quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou o melhor jogador do mundo de 1999, involuntariamente decretou o fim de um "calvário" que já durava quase três anos.
Rivaldo, o mais destacado atleta do futebol mundial naquele ano, com excelentes atuações pelo Barcelona (ESP), ainda pagava por um passe errado na Olimpíada de Atlanta, que permitiu a Nigéria marcar um de seus gols da semifinal. O Brasil ficou apenas com o bronze, e Rivaldo caiu num limbo.
O início do "resgate" de Rivaldo foi patrocinado pelo ex-jogador Zico, coordenador técnico da seleção brasileira na época de Zagallo, no início de 1998. Enquanto o treinador Zagallo ainda tinha muitas ressalvas sobre o meia-atacante por causa da Olimpíada, Zico apostava que Rivaldo seria a melhor solução para o meio-campo da seleção na Copa do Mundo da França. A opinião de Zico prevaleceu.
Na Copa de 1998, Rivaldo foi um dos destaques da equipe brasileira, que obteve o vice-campeonato. Chegou ao torneio com o objetivo de consagrar-se. Para amigos, afirmava que queria ser o artilheiro, não se importando com o assédio em torno de Ronaldo. Para desvincular-se da sombra do atacante, até se recusou a assinar um contrato com a Nike, patrocinadora vitalícia do Fenômeno.
O meia-atacante começou a sua carreira no Santa Cruz. De família pobre, tinha até dificuldades para ir treinar (não podia pagar a passagem de ônibus). Depois de disputar com destaque as Copas São Paulo de Júnior de 1991 e 1992, foi contratado pelo Mogi Mirim. Ao lado de Válber e Leto, no Paulista de 1993, encantou os torcedores: o time foi apelidado de "Carrossel Caipira", em referência à seleção holandesa de 1974.
Com o destaque, o trio foi contratado pelo Corinthians. Porém a diretoria corintiana cometeu um grande erro: não estabeleceu qual seria o valor do passe de Rivaldo após o final do empréstimo.
Mesmo tendo se destacado no Corinthians, chegando a ser convocado pela primeira vez para a seleção, Rivaldo não teve uma boa relação com a torcida do clube. Constantemente era vaiado. Ao final de seu empréstimo, o Mogi exigiu US$ 3 milhões pelo meia-atacante.
O Corinthians não tinha dinheiro, Rivaldo acabou sendo contratado pelo rival Palmeiras. A "vingança" contra seus antigos críticos veio rápido. Na disputa pelo título do Brasileiro de 1994, ele marcou três gols nas partidas decisivas sobre o adversário do Parque São Jorge – dois no primeiro confronto e um no duelo final.
O sucesso no Palmeiras fez Rivaldo ser contratado, em 1996, pelo La Coruña, por US$ 10 milhões. Na equipe espanhola, logo se destacou, despertando o interesse de grandes equipes da Europa.
Sabendo disso, Rivaldo começou a pressionar a diretoria do La Coruña por um aumento salarial. Não recebeu. Revoltado, começou a negociar secretamente a sua transferência para o Barcelona, que não comunicou a diretoria da equipe galega o seu interesse.
Depois de ter participado à noite de um amistoso com o La Coruña, apresentou-se na manhã do dia seguinte ao Barcelona. A diretoria catalã havia quebrado um "código de honra" e depositado na conta do time rival o valor da multa rescisória de Rivaldo, de US$ 28 milhões.
Eterna decepção do torcedor brasileiro antes da Copa, Rivaldo, acusado de só jogar bem por sua equipe, o Barcelona, da Espanha, foi o cérebro da equipe que conquistou o pentacampeonato em 2002, no Mundial disputado no Japão e Coreia do Sul. Além de armar as jogadas, Rivaldo terminou a Copa também como vice-artilheiro da competição, ao lado do alemão Klose, com cinco gols.
Logo após a Copa, porém, o Barcelona decidiu dispensar o brasileiro, seguindo orientação do treinador holandês Louis Van Gaal, desafeto declarado de Rivaldo. O Milan foi mais rápido e contratou o pentacampeão mundial por três anos. Na Itália, o brasileiro não conseguiu se destacar e permaneceu no clube por apenas um ano. Após ser dispensado, acertou um contrato de um ano como reforço do Cruzeiro para a Copa Libertadores da América.
Mas a passagem pelo time mineiro foi curta. Depois da demissão do colega e treinador Vanderlei Luxemburgo, Rivaldo pediu a rescisão do seu contrato em solidariedade ao treinador. Livre, ele foi para a Grécia defender o Olympiacos por três temporadas. Naquele país ele ainda vestiu a camisa do AEK. Já em 2008, surpreendeu ao escolher um destino inusitado: o futebol do Uzbequistão, onde atua até hoje pelo Bunyodkur. Somado a isso, Rivaldo ainda acumula o cargo de presidente do Mogi Mirim.
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