Data de Nascimento | 11/01/1941 |
Nacionalidade | Brasileira |
Local de nascimento | Niterói (RJ) |
Altura | 1,73m |
Peso | 68kg |
Participações em Copa | 2 (1966 e 1970) |
Título em Copa | 1 (1970) |
Ele tinha muitos defeitos. Só chutava com o pé esquerdo, mexia-se pouco e não sabia cabecear. Em compensação, ninguém até hoje conseguiu lançar uma bola do jeito que Gérson lançava. Colocá-la no peito de um companheiro distante 30, 40 metros, para ele era fichinha.
E sempre com a perna esquerda, a "canhotinha de ouro", que o consagrou. Gérson também sabia bater faltas com muito veneno e orientava a colocação dos companheiros como se fosse um técnico dentro de campo. Surgido no Flamengo, em 1959, chegou à seleção brasileira principal dois anos depois, para disputar os Jogos Pan-Americanos.
Participou também da seleção olímpica que esteve em Roma, em 1960. Em 1962, um problema: Gérson recusa-se a ajudar o lateral flamenguista Jordan na marcação do endiabrado Mané Garrincha. E por ali, o Botafogo fatura o jogo (3 x 0) e o título. Ficaria no Mengão a tempo de ser campeão carioca em 1963, mas, naquele mesmo ano, transferiu-se para o Botafogo-RJ.
No Botafogo, jogando ao lado de craques como Jairzinho, Rogério e Paulo César Caju, não foi difícil para o Canhotinha de Ouro levantar um bicampeonato carioca, em 1967 e 1968. Sua próxima missão seria salvar o São Paulo, que estava sem ver um Campeonato Paulista desde 1957. Gérson faz mais, dando ao clube não só o título do desabafo, em 1970, como um bi, no ano seguinte.
Gérson participou de sua primeira Copa do Mundo em 1966, na Inglaterra. A campanha ficou na história como uma decepção para os brasileiros, que gostariam de ver o caneco erguido pela terceira vez consecutiva. Mas quatro anos mais tarde Gérson seria figura-chave do tricampeonato, no México e se consagraria mundialmente.
Seus lançamentos para Pelé e Jairzinho foram uma das principais marcas daquela Copa. Na final, ele ainda deixou sua marca com um belíssimo gol de fora da área, o segundo contra a Itália. Em 1972, Gérson, já em fim de carreira, realizou um velho sonho: defender o Fluminense, seu clube do coração. Nas Laranjeiras, o Canhotinha foi mais uma vez campeão carioca, em 1973. E encerrou a carreira feliz, no ano seguinte.
Antes de virar comentarista de televisão, o craque virou nome de lei, a chamada "Lei de Gérson", uma referência a uma propaganda do cigarro Vila Rica em que ele dizia que era preciso levar vantagem em tudo. Pegou mal, e Gérson sempre sentiu-se agredido pela referência à chamada "lei", uma versão maldosa do jeitinho brasileiro.
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