Data de Nascimento | 16/10/1953 |
Nacionalidade | Brasileira |
Local de nascimento | Abelardo Luz (SC) |
Altura | 1,82m |
Peso | 74kg |
Participações em Copa | 2 (1982 e 1986) |
Título em Copa |
Paulo Roberto Falcão pertenceu a uma elite de jogadores que encantavam pela inteligência. Graças a suas passadas largas, à maneira como orientava suas equipes, ganhou vários apelidos ao longo de sua carreira. Era chamado de Toscanini (homenagem ao maestro italiano) aos 21 anos, Puro-sangue antes de se transferir para a Itália e, uma vez lá, virou o Rei de Roma.
Nascido em Abelardo Luz (SC) e criado no Rio Grande do Sul desde os 2 anos, Falcão foi um meio-campo econômico nos dribles, que circulava o campo todo. Uma de suas mais brilhantes atuações aconteceu no primeiro jogo das semifinais do Campeonato Brasileiro de 1979, entre Internacional e Palmeiras.
"Falcão ou Mococa?", perguntava um jornal paulista na manhã do jogo, empolgado com as recentes atuações do meio-campo palmeirense. Naquela noite, diante de 80 mil espectadores, Falcão deu a resposta. Fez um pouco de tudo, inclusive dois dos três gols de sua equipe na vitória por 3 a 2, depois de o time gaúcho ficar duas vezes atrás no placar.
Esquecido pelo técnico Cláudio Coutinho na convocação para a Copa do Mundo na Argentina, em 1978, Falcão teve a primeira oportunidade em Mundiais somente aos 28 anos, na Espanha, em 1982. Brilhou como um dos melhores jogadores da competição, ao lado de Sócrates e Zico. Chegou a marcar o gol do empate em 2 x 2 contra a Itália, um maravilhoso chute de fora da área, o que teria sido suficiente para levar o Brasil às semifinais. Mas o terceiro e fatídico gol marcado por Paolo Rossi pouco depois, desclassificando o Brasil da Copa, adiaria os sonhos de Falcão de se consagrar internacionalmente. Não por muito tempo, é verdade: jogador da Roma, da Itália, desde 1980 (vendido por um milhão de dólares), conquistou com o clube o Campeonato Italiano de 1983, fato que não acontecia desde 1942.
Jogador do São Paulo em 1985 - onde enfrentou a oposição do técnico Cilinho, que preferia ver Márcio Araújo em seu lugar -, Falcão conquistou ainda o Campeonato Paulista daquele ano. Jogou alguns minutos da Copa do México, em 1986, depois de várias lesões no joelho, quando já não era mais o mesmo.
Elegante, acabou entrando para o mundo da moda, lançando sua própria grife. Como técnico da seleção brasileira (1990 a 1991), não foi feliz, acumulando mais empates e derrotas do que vitórias. Acabou se firmando como comentarista esportivo de televisão.
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