Mário Kempes

Com 23 anos, Mário Kempes entrou para história do futebol argentino ao se tornar artilheiro da Copa do Mundo de 1978, a primeira vencida pelos “hermanos”. Fez seis gols, inclusive na final contra a Holanda, em Buenos Aires, e foi eleito o melhor jogador da competição. Entretanto, "El Matador", como era chamado pela torcida, só brilhou no Mundial disputado na própria Argentina. Kempes disputou as Copas de 1974 e 1982 e não marcou gols em nenhuma delas.

O atacante iniciou seu caminho de sucesso no Rosario Central e passou a ser apontado como a grande promessa no futebol argentino. Em 1976, foi vendido ao Valencia, onde marcou época ao ser artilheiro do Campeonato Espanhol (77 e 78), da Copa do Rei (79 e 80) e da Recopa (80).

Kempes era veloz, colocava-se bem na área e chutava com perfeição a média distância. Após uma temporada de sucesso na Europa, voltou à Argentina em 1981. Seus gols contribuíram para o título nacional do River Plate. No final da carreira, Kempes se tornou um "peregrino" do futebol e passou por equipes de pouca expressão, como Hércules e os austríacos First Vienna e St Polten.

Após ter pendurado as chuteiras em 1992, o atacante argentino voltou a jogar profissionalmente três anos depois para ter uma breve passagem pelo chileno Fernandez Vial e pelo Pelitta Hyatt, da Indonésia, onde foi jogador e técnico. Ele ainda comandou equipes da Venezuela e Albânia. O primeiro título como treinador só veio em 1999, com o boliviano The Strongest.

Ao lado de Roberto Perfumo, outro ídolo do futebol argentino, trabalha atualmente como comentarista de um canal esportivo de televisão.