Di Stéfano

Alfredo Di Stéfano
Di Stéfano
Data de Nascimento04/07/1926
NacionalidadeArgentina
Local de nascimentoBuenos Aires
Altura1,78m
Peso69kg
Participações em Copa1 (1962)
Título em Copa

História

Clubes por onde passou
  • River Plate (ARG): 1945
  • Huracán (ARG): 1946
  • River Plate (ARG): 1947 - 1949
  • Millonarios (COL): 1949 - 1953
  • Real Madrid (ESP): 1953 - 1964
  • Espanyol (ESP): 1965 - 1966

Di Stéfano nasceu em Barracas, bairro pobre de Buenos Aires. Apelidado logo no início da carreira de "El Alemán", o neto e filho de jogadores amadores, que deixaram a ilha de Capri em busca de melhores condições de vida, aprendeu a jogar bola na rua. Apesar de ser um dos melhores jogadores da história do futebol mundial, seu sonho quando criança era de ser aviador.

Chegou ao River Plate aos 13 anos de idade e, apesar de ter seu talento reconhecido, permaneceu nas categorias de base até os 18, quando estreou oficialmente no time principal. A sua maior inspiração era o artilheiro paraguaio Arsenio Erico, uma verdadeira lenda no Independiente de Buenos Aires

Depois de ter disputado uma única partida pela equipe de Buenos Aires, foi emprestado ao Huracán, onde brilhou em 1946. Após uma temporada, foi "repatriado" para conquistar dois títulos argentinos.

Nessa época, Di Stéfano já jogava na seleção da Argentina, chegando inclusive a conquistar o Campeonato Sul-Americano. Mas em busca de melhores condições financeiras decidiu se transferir para o Millonarios, de Bogotá, onde disputou a liga pirata da Colômbia. Por não ser filiada à Fifa, os clubes da "entidade" não aceitavam pagar as taxas de transferências e podiam remunerar melhor os atletas.

Em 1954, quando finalmente a Colômbia voltou a integrar a Fifa, o Millonarios fez uma excursão pela Europa. Di Stéfano jogou nas comemorações dos 50 anos do Real Madrid. Como era de se esperar, deu um "show" e acabou contratado pela equipe merengue. Era o começo de um casamento que renderia ao time da capital espanhola nada menos que 15 títulos em apenas oito anos - entre eles o pentacampeonato da Liga dos Campeões.

Quem viu Di Stéfano em campo jura que ele não jogava apenas maravilhosamente bem. Não era apenas um goleador. Era um atacante completo, com apurada visão de jogo e senso de posicionamento - inclusive para auxiliar o meio-campo. Jogar com ele era jogar sempre em vantagem.

Mas, pela Argentina, Di Stéfano jamais disputou uma Copa do Mundo. Chegou a ir ao Mundial de 1962, mas pelas cores da Espanha - o regulamento à época permitia ao atleta defender a seleção do país em que trabalhasse.

As chances de brilhar pela Argentina num Mundial, na realidade, praticamente não existiram. Por causa da Segunda Guerra Mundial, as Copas de 1942 e 1946 não foram realizadas. Di Stéfano não estaria presente na primeira - tinha apenas 16 anos -, mas na segunda seria nome certo para liderar os "hermanos".

Como optou por jogar no futebol colombiano, ele ficou fora da seleção argentina que disputou as eliminatórias para o Mundial de 1950 - o país vizinho, inclusive, desistiu de participar do certame brasileiro. Com isso, teve que se consolar com a convocação pelo seu país de adoção, a Espanha, para ir à principal competição de seleções do planeta. Mas, machucado, sequer entrou em campo. Em 31 jogos com a camisa da Espanha, fez 23 gols.

Após os anos vitoriosos pelo Real Madrid, o atacante se transferiu para o Espanyol, onde encerrou sua carreira em 1966, aos 40 anos de idade. Como saldo, ele ocupa o quarto posto da galeria dos maiores goleadores do Campeonato Espanhol, com 228 gols em 329 jogos. Até recentemente ele detinha o recorde de gols com a camisa branca madrilena (307), mas acabou superado por Raúl González.

Aposentado, Di Stéfano virou treinador de várias equipes, dentre elas Valencia, River Plate e Boca Juniors. Em 1982 voltou aos brancos do Real Madrid, onde, se não conseguiu tantos títulos quanto queria, regressando de vez ao time do coração. Em 2000, foi nomeado presidente honorário do Real, e desde então tem recebido uma série de homenagens e prêmios pelos feitos entre as quatro linhas.

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