Classificação

  • 1 Alemanha Ocidental
  • 2 Holanda
  • 3 Polônia
  • 4 Brasil
  • 5 Suécia

Números

54 projetos
foram analisados para substituir a taça Jules Rimet, que ficou com o Brasil após a Copa de 70

Destaques

  • Franz Beckenbauer

    O Craque

    Franz Beckenbauer

    País:
    Alemanha Oc.
    Idade:
    28 anos
    Jogos:
    7
    Gols:
    0

    Talento precoce, Beckenbauer é considerado por muitos o melhor zagueiro de todos os tempos. Com técnica apurada e inteligência, foi o criador da posição de líbero. No Mundial de 1974, em sua terceira Copa (havia jogado também em 66 e 70), foi o capitão da equipe campeã. A liderança lhe rendeu o apelido de "Kaiser" (imperador, em alemão). Um episódio durante o torneio ilustra tal condição. Após revés para Alemanha Oriental, Beckenbauer questionou o treinador Helmut Schoen sobre o "enclausuramento" do time na concentração.

  • O Artilheiro

    Grzegorz Lato

    Grzegorz Lato

    Considerado o melhor jogador polonês de todos os tempos, o ponta-direita era conhecido por sua velocidade - conseguia correr 100 metros em 10s8. Chegou à Copa credenciado pelo título olímpico conquistado dois anos antes, em Munique, também na Alemanha. Lato ajudou a "equipe surpresa" do torneio a chegar ao pódio marcando sete gols, entre eles um contra o Brasil.

  • Sepp Maier

    A Muralha

    Sepp Maier

    País:
    Alemanha
    Idade:
    30 anos
    Jogos:
    7
    Gols:
    4 sofridos

    O goleiro alemão foi durante mais de uma década (1966 a 1977) o melhor da posição no mundo. Apelidado de "O Gato", alcançava as bolas contra a sua meta com segurança, elasticidade e velocidade impressionantes. Participou de quatro Copas (1966, 1970, 1974 e 1978). No Mundial da Alemanha tomou apenas quatro gols em sete jogos disputados. Na Copa do México, Maier já havia sido eleito o melhor goleiro da competição e consolidou a condição com o título incontestável dentro de casa quatro anos depois.

  • A Máquina

    Holanda

    Holanda

    Quase sempre há um "campeão moral". Na Copa de 1974, não foi diferente. O técnico Rinus Michels revolucionou o futebol ao criar um sistema de jogo ofensivo baseado na movimentação dos jogadores, sem posições fixas. Por isso, a seleção ganhou os apelidos de "Carrossel Holandês" e "Laranja Mecânica". Liderado por Johan Cruyff, o time tinha outros craques, como Krol, Neeskens e Rensenbrink.

  • A Surpresa

    Polônia

    A última participação polonesa em Mundiais havia sido em 1938, quando obteve o modesto 11º lugar. Embalada pela conquista da medalha de ouro olímpica em 1972, em Munique, a Polônia teve o ataque mais positivo da Copa, com 16 gols, além do artilheiro Lato, que balançou as redes sete vezes. A surpresa começou logo na primeira fase, quando os poloneses terminaram na liderança do grupo 4, que tinha as favoritas Argentina e Itália, além do frágil Haiti. A Polônia só perdeu para a campeã Alemanha Ocidental na fase decisiva. Na disputa pelo terceiro lugar, bateu os brasileiros, por 1 a 0.

  • A Garfada

    Alemanha Ocidental 2 x 1 Holanda

    Os holandeses eram os favoritos, mas foi a Alemanha que levantou o caneco. Mas, se não fosse um erro de arbitragem, o resultado poderia ter sido diferente. A Holanda abriu o placar logo aos 2min. O zagueiro Vogts fez pênalti em Cruyff. Neeskens cobrou e marcou. Aos 25min, a "Laranja Mecânica" dominava a partida, quando o alemão Holzenbein se jogou deliberadamente na área e o árbitro inglês, John Taylor, acreditou. Breitner empatou, e, no final da primeira etapa, Muller deu números finais à partida. O próprio Taylor reconheceu, mais tarde, o equívoco.

  • A Zebra

    Polônia 2 x 1 Itália

    Ambas as equipes chegaram invictas para a última rodada do Grupo 4. Os poloneses haviam vencido os dois encontros anteriores, enquanto os italianos tinham ganhado uma e empatado outra. O duelo definiria a liderança da chave. A equipe do Leste Europeu marcou duas vezes no primeiro tempo, com Szarmach e Deyna. A Itália diminuiu com Capello, atual técnico da Inglaterra. O placar deu o primeiro lugar aos poloneses e eliminou os vice-campeões de 1970.

  • O Mico

    Vexame italiano

    Vice-campeã em 1970, a Itália chegou como uma das favoritas para vencer a Copa - tinha craques como o goleiro Zoff e o brasileiro naturalizado Mazzola. A única alegria da "Azurra", no entanto, aconteceu no jogo de estreia: vitória sobre o fraco Haiti, por 3 a 1. Depois disso, só decepção: empate em 1 a 1 contra a Argentina e derrota, por 2 a 1, para a Polônia. A fraca campanha deixou o time em terceiro lugar no Grupo 4, fora da fase final.



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