Classificação

  • 1 Inglaterra
  • 2 Alemanha Ocidental
  • 3 Portugal
  • 4 União Soviética
  • 5 Argentina

Números

13 jogos
era a invencibilidade brasileira em Copas até a derrota para a Hungria na primeira fase

Destaques

  • Eusébio

    O Artilheiro

    Eusébio

    País:
    Portugal
    Idade:
    25 anos
    Jogos:
    6
    Gols:
    9

    O moçambicano Eusébio da Silva Ferreira fez parte da leva de jogadores nascidos em ex-colônias africanas que 'invadiram' o futebol português na década de 60. Pelo Benfica, foi campeão europeu de clubes em 1962 e havia conquistado dois títulos nacionais antes da Copa. No Mundial da Inglaterra, o camisa 13 provou sua genialidade. Carregou a modesta seleção portuguesa ao inédito 3º lugar, foi o artilheiro com 9 gols e eleito o melhor jogador da Copa. O atacante ainda contribuiu para eliminar a seleção brasileira na primeira fase.

  • A Muralha

    Gordon Banks

    Gordon Banks

    O goleiro transmitia tanta segurança para os companheiros de time e para os torcedores que ganhou o apelido de "Banks of England" (Banco da Inglaterra, um trocadilho com seu nome). Famoso por sua extrema habilidade embaixo das traves, Banks também era reconhecido como um grande pegador de pênaltis, como aconteceu na semifinal da Copa, contra Portugal.

  • Bobby Charlton

    O Craque

    Bobby Charlton

    País:
    Inglaterra
    Idade:
    29 anos
    Jogos:
    6
    Gols:
    3

    Considerado o melhor jogador inglês de todos os tempos, Charlton atingiu o auge de sua carreira na campanha vitoriosa de 1966. Tinha 29 anos e dois Mundiais na bagagem (1958, como reserva; e 1962), quando liderou o time da casa. Sua marca registrada era o poderoso chute de longa distância. Mas era também técnico, veloz e elegante no toque de bola. Charlton foi o líder da equipe campeã, com três gols. Um deles é antológico. Contra Portugal, ele disparou um torpedo de fora da área impossível de ser defendido.

  • A Máquina

    Inglaterra

    Inglaterra

    A Inglaterra aproveitou o fato de jogar em casa e conquistou o título da oitava Copa da história. Com uma equipe repleta de craques, como Banks, Moore, Charlton e Hurst, a equipe mesclava força física com técnica apurada. Os inventores do futebol finalmente mostravam ao mundo que sabiam também como jogá-lo. E o título coroou a melhor geração de jogadores jamais produzida pela Inglaterra.

  • A Surpresa

    Portugal

    O selecionado português causou forte impacto logo em sua primeira participação em Mundiais. Liderado pelo genial Eusébio, melhor jogador e artilheiro do torneio, o time teve o ataque mais positivo (17 gols) e derrubou rivais tradicionais durante a campanha, como Brasil e Hungria. A derrota para os ingleses (2 a 1) na semifinal foi considerada a melhor partida da Copa. Na decisão pelo terceiro lugar, com gols de Eusébio e Torres, Portugal bateu a União Soviética e confirmou a sua melhor campanha em todos os tempos.

  • A Zebra

    Coreia do Norte 1 x 0 Itália

    O jogo estava empatado sem gols até os 42min da primeira etapa, quando o dentista Pak Doo Ik marcou para os norte-coreanos, surpreendendo as 20 mil pessoas presentes ao Ayresome Park, em Middlesbrough. A vitória conduziu os asiáticos à fase seguinte. A equipe de Pak acabou eliminada por Portugal nas quartas de final (5 a 3), após marcar os três primeiros gols. Eliminados, os jogadores da Itália foram recebidos na terra natal com uma chuva de tomates podres.

  • A Garfada

    Inglaterra 4 x 2 Alemanha Ocidental

    Mais de 95 mil pessoas lotaram o estádio de Wembley para assistir à final mais polêmica da história das Copas. O jogo seguiu disputado e com grandes chances de lado a lado. O lance da discórdia aconteceu aos 11min da prorrogação. Hurst dominou na entrada da área e chutou. A bola bateu no travessão, caiu sobre a linha e saiu. Os ingleses festejaram, enquanto os alemães reclamaram. O árbitro suiço Gottfried Dienst consultou o bandeirinha soviético Tofik Bakhramov, que confirmou o gol. Posteriormente, recursos tecnológicos permitiram concluir que a bola não havia entrado. A Inglaterra ainda marcou mais um e venceu por 4 a 2.

  • O Mico

    Quem não se comunica...

    Os argentinos sempre foram famosos pela catimba, mas não tiveram culpa dessa vez. O jogo contra a Inglaterra, pelas quartas de final, estava 0 a 0. Aos 25min, Antonio Rattin, um dos principais jogadores da Argentina, decidiu reclamar com o árbitro alemão Rudolf Kreitlein sobre a violência dos anfitriões e pediu um intérprete. Kreitlein, sem entender nada, expulsou o jogador. Inconformado, Rattin demorou dez minutos para sair de campo. Mico duplo: para o juiz, que expulsou sem saber; e para Rattin, por atrasar o reinício do jogo.



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