Fabrice Coffrini/AFP

Júlio César comemora um dos gols do Brasil na vitória contra o Chile por 3 a 0

28/06/2010 - 19h39

Após polêmica da cinta, Julio Cesar fecha a boca em zona mista

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)

Julio Cesar decidiu se calar. O goleiro da seleção brasileira foi embora do Ellis Park nesta segunda-feira sem falar com ninguém após a vitória por 3 a 0 sobre o Chile, pelas oitavas de final. O motivo foi a polêmica criada por uma declaração sobre a cinta que o protege. A frase foi dita por ele na última sexta-feira, justamente numa zona mista.

Ao sair do vestiário nesta noite e passar pela área obrigatória de entrevistas, Julio Cesar apenas acenou diante dos pedidos para que concedesse uma entrevista. Caminhou ao longo de todo o percurso da zona mista sem atender nenhum jornalista, algo raro em seu comportamento.

O goleiro da Inter de Milão costuma ser um dos mais solícitos. Dá entrevistas em italiano, em português e não foge das perguntas que são feitas. Às vezes os assessores de imprensa precisam apressá-lo para que o goleiro não atrase a saída do ônibus.

Nesta segunda-feira, contudo, Julio Cesar se rebelou. O motivo foi a declaração que concedeu após o empate sem gols com Portugal, em Durban. No jogo, ao receber atendimento após um choque com Raúl Meireles, o goleiro acabou exibindo uma cinta protetora nas costas.

Perguntado sobre isso, ele admitiu que o objeto tinha uma parte metálica e pediu para que tal declaração não fosse publicada, o que não ocorreu. Depois disso, a CBF se pronunciou dizendo que a cinta continha apenas uma presilha de material que se confundia com metal e que a Fifa havia autorizado seu uso.
 

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