Brasil cogita usar novo campo por mais tempo e fecha parte do treino com bola

O Brasil deve usar mais vezes o novo campo de treino em Johanesburgo. Depois de deixar temporariamente a Hoerskool por culpa do gramado ruim, a seleção aprovou o novo local, na Universidade Saint Stithians, em Sandton, e já estuda adotá-la por mais tempo. Na primeira atividade na nova sede, Dunga permitiu que a imprensa registrasse o aquecimento, mas fechou a parte tática da atividade.

As câmeras puderam registrar 30 minutos do treino. Nesse período, os jogadores fizeram a tradicional roda de “bobinho”, correram no gramado e finalizaram o aquecimento. Antes de a movimentação tática com bola começar, Dunga ordenou que os mais de cem profissionais presentes se retirassem.

A comissão técnica aprovou a Universidade Saint Stithians. O gramado é muito superior ao da Hoerskool, que abrigava jogos de rúgbi e foi totalmente reformulado para receber a seleção. No entanto, o campo ainda não estava totalmente pronto para ser usado quando os pentacampeões chegaram.

Segundo os responsáveis pela reforma, o gramado não ficará nas condições ideais até o fim da Copa do Mundo. O frio de Johanesburgo ainda piora a situação já ruim. Tufos de grama se soltam a cada movimento mais brusco dos jogadores.

Na última quinta-feira, após o jogo-treino entre os reservas do Brasil e o time sub-19 do The Birds, equipe da cidade de Vaal, 30 funcionários fizeram a manutenção do gramado, recolocando os tufos. No começo da preparação do Brasil, oito homens davam conta do serviço.

A tendência, agora, é que o Brasil use o local mais vezes. No entanto, se isso acontecer, será apenas depois do jogo diante da Costa do Marfim, às 15h30 (de Brasília) deste domingo, no Soccer City, já que na véspera acontece o treino de reconhecimento no palco do jogo.

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