Observado por Jorginho, Dunga relembra os velhos tempos e mata a bola no peito |
TÉCNICO | JOGOS | % |
1. Mario Zagallo | 133 | 79,19 |
2. Carlos Alberto Parreira | 127 | 60,62 |
3. Vicente Feola | 75 | 78,66 |
4. Aymoré Moreira | 67 | 65,67 |
5. Dunga | 65 | 77,94 |
6. Flavio Costa | 60 | 71,66 |
7. Vanderlei Luxemburgo | 57 | 73,68 |
8. Telê Santana | 55 | 78,78 |
9. Carlos Alberto Silva | 46 | 71,73 |
10. Claudio Coutinho | 45 | 71,11 |
Mesmo antes da estreia na Copa do Mundo nesta terça-feira diante da Coreia do Norte, o técnico Dunga já figura entre os técnicos mais relevantes no histórico da seleção brasileira, tanto na relação de jogos no comando quanto no aproveitamento de pontos conquistados.
O capitão do tetra é o quinto técnico que mais dirigiu o Brasil na história, adicionando nesta conta as partidas sob o comando da seleção olímpica. Dunga soma 65 jogos nesta lista, que tem Zagallo como o primeiro colocado, com 133 compromissos, incluindo também a seleção sub-23.
Em termos de aproveitamento dos pontos, Dunga só perde para três técnicos, contando como universo de análise apenas os dez homens que mais vezes dirigiram a seleção brasileira. O atual comandante apresenta 77,94% neste quesito, atrás apenas de Zagallo, Telê Santana e Vicente Feola, nesta ordem (ver tabela ao lado).
No entanto, se conseguir uma campanha perfeita no Mundial de África do Sul, com o título conquistado em sete vitórias, Dunga subirá aos 80,09% de aproveitamento e se tornará o treinador mais bem-sucedido na história da seleção brasileira, pelo menos estatisticamente.
Da relação dos dez que mais dirigiram a seleção, constam quatro campeões mundiais: Feola, Aymoré Moreira, Zagallo e Parreira. Dos vencedores em Copas, apenas Luiz Felipe Scolari está fora deste top 10, 26 partidas e aproveitamento de 74,35%.
O treinador que dirige a seleção nesta terça contra a Coreia do Norte possivelmente não conta com todos estes números frescos na cabeça, mas tem em mente o que representa sentar no banco de reservas como o responsável pelo Brasil em uma Copa do Mundo.
Na véspera do jogo, Dunga admitiu viver a ansiedade de ser técnico da seleção pela primeira vez em uma Copa, competição que já disputou em três oportunidades como jogador.
"A cada dia aqui na seleção temos um frio na barriga. Comentei isso com os jogadores no início do trabalho lá na Noruega [em agosto de 2006]. Falei para eles que a vida na seleção parece um período longo, mas passa muito rápido. Se você deixa de apreciar, o tempo voa. Agora são quase quatro anos, mas tem um gostinho de quero mais. Até porque você sabe, quando coloca o uniforme para treinar, quantas pessoas queriam estar no seu lugar", afirmou, em coletiva.
A seleção estreia na Copa nesta terça-feira em confronto com a Coreia do Norte às 15h30 (horário de Brasília), no estádio Ellis Park, em Johanesburgo. A partida é válida pela primeira rodada do grupo G do Mundial sul-africano.
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