Van Bronckhorst

Com apenas sete anos, Van Bronckhorst começou a jogar futebol nas categorias de base do Feyenoord e em 1993 assinou seu primeiro contrato profissional com o clube, mas foi emprestado ao RKC Waalwijk. Uma temporada depois, voltou ao time que o revelou, permanecendo por mais quatro anos e abrindo suas portas para o futebol europeu.

Em 1998, foi contratado pelo Glasgow Rangers, da Escócia, por 7,5 milhões de euros e logo se tornou uma das estrelas do time ganhando seis títulos em duas temporadas.

O sucesso na Escócia fez o Arsenal pagar quase 14 milhões de euros para contratar o jogador no verão de 2001. Uma grave lesão nos ligamentos do joelho direito, sofrida em uma partida contra o Fulham, afastou o holandês dos gramados por nove meses. Quando voltou, passou a ser utilizado mais recuado, como ala ou lateral-esquerdo.

Disputou 42 partidas pelo clube inglês, mas nem assim conseguiu se manter no elenco do Arsenal, que o emprestou para o Barcelona na temporada seguinte. Na liga de 2004/05, ajudou o time catalão a vencer o Campeonato Espanhol, encerrando uma fila de seis anos.

Van Bronckhorst se adaptou tão bem ao Barcelona que passou a levar o apelido 'Gio' na camisa, em vez do difícil Bronckhorst. Tornou-se peça fundamental na equipe comandada pelo também holandês Frank Rijkaard, conquistando o bicampeonato espanhol e o título da Liga dos Campeões de 2006.

Fez sua estreia na seleção da Holanda em agosto de 1996 e esteve no grupo que disputou o Mundial da França, em 1998, mas não chegou a entrar em campo. Disputou também as Eurocopas de 2000, 2004 e 2008.

Van Bronckhorst foi um dos atletas mais experientes do grupo que Marco Van Basten levou à Alemanha na Copa do Mundo de 2006. Titular na lateral-esquerda, ele disputou três partidas (ficou de fora do jogo contra a Argentina na primeira fase), apesar de ter sofrido uma contusão um pouco antes do início da Copa.

Entretanto, apesar de ter apresentado um futebol consistente, ele teve uma despedida melancólica: foi expulso no jogo contra Portugal ao levar o segundo amarelo já com 50min do segundo tempo.

De volta ao Barcelona, ficou apenas mais uma temporada pelo time espanhol e já com 32 anos resolveu voltar para o time que o revelou, o Feyenoord.

E nem mesmo a idade o tirou da seleção holandesa. Ele se manteve na equipe durante as eliminatórias para a Copa do Mundo da África do Sul e ficou de fora de apenas uma partida da campanha 100% da equipe na competição classificatória.

Em 2010, o jogador participou da bela campanha da Holanda na Copa do Mundo da África do Sul. O atleta ainda fez um golaço na semifinal contra o Uruguai. A seleção holandesa chegou à sua terceira final, mas perdeu a decisão para a Espanha por 1 a 0, com um gol marcado na prorrogação.