Alemanha e Argentina decidem neste domingo, às 16h, no Maracanã, a final da Copa do Mundo de 2014. E o jogo que apresenta o duelo entre o sucessor de Diego Maradona e talvez a melhor geração alemã de todos os tempos reúne diversos personagens que podem decidir a partida.

O embate de personagens começa pelos dois treinadores. Joachim Löw e Alejandro Sabella, antes desconhecidos, foram capazes de levar suas seleções a níveis que ídolos como Jurgen Klinsmann e Diego Maradona não conseguiram. E de forma discreta. A final ainda tem outros protagonistas reservados, e com histórias fora dos campos que poucos conhecem. Veja: 

Os personagens da final da Copa de 2014

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  Esqueça a Alemanha divertida. Capitão Lahm concilia discrição e polêmicas

  O perfil expansivo foi uma das marcas da seleção alemã na Copa de 2014, mas não espere gracinhas do lateral Lahm. Capitão do time, o jogador de 30 anos é uma figura discreta, que raramente chama atenção. E quando aparece, não é por selfies ou brincadeiras, mas por polêmicas.
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  Messi se isola como única estrela da Copa e terá duelo contra jogo coletivo

  Lionel Messi já era o único craque da Argentina. Com Neymar fora de campo, o argentino também virou a estrela solitária da Copa. É o craque quatro vezes melhor do mungo, com um time para ele, tentando agora enfrentar o melhor time do jogo coletivo
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  Zen, arrumadinho e sem títulos: técnico da Alemanha é o oposto de Felipão

  Joachim Löw é a antítese de Luiz Felipe Scolari. O técnico da seleção alemã é educado, tem grande preocupação com o visual e se destaca pela postura ?zen?. Aos 54 anos, porém, ele ainda persegue no primeiro título à frente da equipe nacional, que ele comanda desde 2006.
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  Trocar 13 por 33? As mandingas do técnico da Argentina para ganhar a Copa

  Para dizer que o técnico da Argentina, Alejandro Sabella, é 'exquisito' temos que esperar o fim do Mundial e ver até onde ele conseguiu levar a sua seleção para saber se faz jus ao elogio. A palavra é um falso cognato e significa, em espanhol, "de qualidade extraordinária". Mas para chamá-lo de esquisito em português basta conhecê-lo um pouco para taxá-lo sem medo.
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  Klose é trunfo da Alemanha na final da Copa: se ele marca, time não perde

  Na quarta Copa do Mundo da carreira, o velho conhecido da seleção brasileira superou Ronaldo e pode erguer a principal taça da vida aos 36 anos, prestes a se aposentar. E ele carrega uma marca importante: se faz gol, a Alemanha não perde.
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  Romero vive história de amor em pênaltis; e pode ser emprestado a Rihanna

  Titular da Argentina desde a Copa de 2010, Sergio Romero era muito contestado antes do início do Mundial deste ano. Parte da torcida do país sul-americano queria ver Willy Caballero, do Málaga, com a camisa 1. No entanto, o jogador bancado por Alejandro Sabella ignorou as críticas e foi herói nas semifinais, quando pegou dois pênaltis.
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  Arrogante confesso, Kroos simboliza estreia de Alemanha unificada na Copa

  Tony Kroos é um dos melhores jogadores da Copa, coordena o meio de campo da Alemanha e não esconde que se acha arrogante.Ele é o único representante da Alemanha oriental nessa Copa, e tem um perfil que é praticamente uma antítese a qualquer união.
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  Mascherano: o 'chefinho' que se impôs e virou o escudo de Messi

  Javier Mascherano é apelidado de ?Jefecito? (?Chefinho?, em tradução livre), mas o diminutivo é só pelo tamanho dele. Em campo, o volante tem feito uma Copa grandiosa: é líder de passes, tem baixa média de faltas e ainda não tomou um cartão sequer.
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  Além dos gols, artilheiro da Copa tem valor na Alemanha por outro "cargo"

  O maior candidato a ser o maior artilheiro da história das Copas, no futuro, é valorizado dentro do elenco da seleção por outro motivo além de jogar futebol. E não tem absolutamente nada a ver com o que ele faz - muito bem - com a bola nos pés.
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  Demichelis ressurge após exílio e busca glórias com a seleção argentina

  Martin Demichelis foi uma das surpresas da lista de convocados do técnico Alejandro Sabella para a Copa de 2014. Três anos antes, o zagueiro do Manchester City havia caído em desgraça na seleção argentina após erro em jogo das Eliminatórias. Chamado de última hora, o jogador de 33 anos ganhou uma vaga no time e se tornou um estio da defesa.