Nada de informações secretas sobre como os adversários batem pênaltis. Nada de oração. Nada cabalístico. Apenas amor. Uma carta de amor, como conta Eliana Guercio, mulher de Sergio Romero, goleiro da Argentina que, antes das cobranças de penais lê atentamente um papel.

"É uma carta de amor que eu lhe escrevi em 2008, quando ele estava indo para as Olimpíadas de Pequim. Peguei um papel e escrevi uma mensagem linda dizendo que ele teria o melhor do mundo. Ele foi campeão e manteve a lembrança até hoje".

O romance está no ar. "Vocês repararam que cada vez que faz uma defesa importante, dá um beijo na luva esquerda. Ali está a nossa aliança"?

Após a decisão contra a Holanda, Romero tirou a camisa e mostrou uma camiseta onde estava escrito: "Eli, Jaz, Cloe, las amo", uma homenagem à mulher e às filhas Jazmin e Chloe. Eliana, dez anos mais velha que o marido, sempre faz questão de falar sobre o amor que sente. "Ele é tão bom que não sei o que faz comigo".

E não é ciumenta. Nem quando se trata de Rihanna, a famosa cantora. Em um dos primeiros jogos da Argentina, Rihanna escreveu no twitter: Romero is on point – Romero está no ponto – e Eliana, rindo muito, respondeu, através de jornalistas. "Se ganharmos a Copa eu empresto Sergio para ela por uma semana".

Com o apoio da mulher e a confiança de Sabella, que o bancou mesmo sendo reserva no Monaco, Romero está fazendo história no Mundial do Brasil. No jogo contra a Alemanha igualará Ubaldo Fillol, o goleiro de 1978 como o de maior presença em jogos da seleção. Serão 54. E, se fica dois minutos – apenas dois – sem tomar gol, ultrapassará o atual recorde – também de Fillol – que é de 354 minutos.

Será que os recordes incentivam mais do que a possibilidade de passar uma semana com Rihanna?