Figueroa

Elías Ricardo Figueroa Brander
Figueroa
Data de Nascimento25/10/1945
NacionalidadeChilena
Local de nascimentoValparaiso
Altura1,84m
Peso81kg
Participações em Copa3 (1966, 1974 e 1982)
Título em CopaNenhum

História

Clubes por onde passou
  • Unión La Calera (CHI): 1964
  • Santiago Wanderers (CHI): 1965 - 1966
  • Peñarol (URU): 1967 - 1971
  • Internacional (RS): 1971 - 1976
  • Palestino (CHI): 1977 - 1980
  • Fort Lauderdale (EUA): 1981
  • Colo Colo (CHI): 1982 - 1983

Um dos maiores ídolos da história do Inter e uma unanimidade no Chile. Exemplo de segurança e categoria, o zagueiro Elias Figueroa ostenta um currículo invejável como jogador de clube, e só não obteve mais sucesso com a seleção por conta da escassez de talentos de seu país.

“Dom Elias”, como viria a ser chamado no Brasil posteriormente, começou a carreira no Unión La Calera e no Santiago Wanderers, no meio da década de 1960. Apesar de jovem, Figueroa foi um dos destaques da seleção de seu país na Copa de 1966, na Inglaterra.

O Chile deu vexame, eliminado com duas derrotas e um empate na primeira fase, mas o zagueiro chamou a atenção com apenas 20 anos de idade. O bom futebol atraiu o Peñarol, clube que Figueroa defendeu durante cinco anos.

A consolidação do bom futebol do jogador foi acompanhada por dois títulos uruguaios, em 1967 e 1968. Na Copa Libertadores, Figueroa participou de algumas campanhas destacadas, como as semifinais de 1968 e 1969 e a final de 1970.

Foi aí que, em 1971, o zagueiro buscou novos ares e transferiu-se para o Internacional, onde viveria a melhor fase de sua carreira. Figueroa chegou como uma espécie de resposta da diretoria colorada ao Grêmio, que pouco antes trouxera também um estrangeiro, o zagueiro uruguaio Ancheta, do Nacional (URU).

Relativamente baixo para um zagueiro (1,84 metro), Figueroa era elegante, técnico e guerreiro. No Internacional, foi bicampeão brasileiro (1975 e 1976) e hexacampeão gaúcho (de 1971 a 1976).

Foi ele que garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, na final do Brasileiro de 1975, que valeu ao Inter seu primeiro título nacional. O gol foi marcado de cabeça, na única faixa ensolarada sobre o gramado do Beira-Rio naquela tarde, e, por isso, batizado de "iluminado".

Capitão da equipe desde o primeiro jogo e apontado pela crônica especializada como o melhor do continente por três anos consecutivos (1974, 1975 e 1976), Figueroa jogou sua última partida pelo Internacional em janeiro de 1977, sob as vaias da torcida inconformada. Depois, foi para o Palestino, do Chile, e encerrou a carreira no Fort Lauderdale, dos Estados Unidos.

Pela seleção, Figueroa ainda disputou as Copas de 1974 e 1982, sempre caindo na primeira fase. Mais velho, o ex-zagueiro chegou a ser comentarista de algumas televisões gaúchas, mas não ficou muito tempo no cargo.

Atualmente, o ex-jogador mora em Viña del Mar, no seu país natal, e é dono de escolas, exportador de vinhos e assessor esportivo.

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