10/07/2010 - 10h14

Por "justiça no futebol", espanhol Xavi rechaça ser nova Laranja Mecânica

Das agências internacionais
Em Potchefstroom (África do Sul)

A Holanda da década de 1970 ficou marcada pelo futebol bonito e ofensivo, mas que pecou na eficiência. Para fazer “justiça no futebol”, o meio-campista Xavi faz comparação com a antiga geração do adversário deste domingo na final da Copa do Mundo e rechaça o rótulo de nova Laranja Mecânica para a Espanha.

Holanda e Espanha se enfrentam às 15h30 (horário de Brasília) deste domingo no estádio Soccer City, em Johanesburgo, para definir um campeão mundial inédito. Os holandeses querem superar os vices de 1974 e 1978. A Fúria, por sua vez, busca o título em sua primeira final.

“Nós não queremos ser a nova Laranja Mecânica. Queremos ser campeões”, afirmou Xavi ao jornal El Periodico. “Nós queremos entrar para a história por levantar este troféu”, completou.

A Espanha tem sido apontada como dona do futebol mais bonito. Mas a equipe também conseguiu aliar eficiência ao seu sistema ofensivo. Até aqui são sete gols marcados e dois sofridos – nenhum destes no mata-mata.

“Seria extremamente justo para o futebol e bom para o esporte se a Espanha fosse campeã. Além do mais, esta geração de jogadores merece isso”, falou Xavi.

Após encantar e terminar com os vice-campeonatos mundiais em 1974 e 1978, a Holanda adotou nova estratégia. A equipe fortaleceu a defesa e não tem arrancado suspiro de seus torcedores, mas chegou à terceira final de Copas após eliminar, inclusive, o Brasil, mesmo sem jogar bonito.

"No passado, escutamos sempre o quanto era bonito o nosso futebol, mas que não foi recompensado com o título. Até agora, o nosso futebol de resultado tem surtido efeito", falou o atacante holandês Robben na sexta-feira. “Prefiro jogar uma partida extremamente feia e vencer do que jogar bonito e perder.”

Compartilhe:

    Siga UOL Copa do Mundo

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host