Simão diz que Portugal pode complicar mais para a Espanha que o Brasil

A Espanha começou a Copa do Mundo cambaleando, mas conseguiu se recuperar ao vencer duas partidas consecutivas para garantir a primeira colocação do grupo H, evitando o choque com a seleção brasileira nas oitavas de final. Mesmo assim, o meia da seleção portuguesa Simão Sabrosa mandou um recado para os atuais campeões da Europa: “não temos medo”. Lusos e espanhóis duelam por uma vaga na terceira rodada na terça-feira.

“A Espanha tem que se preocupar com Portugal”, disse o jogador do Atlético de Madri. “Temos uma seleção muito forte, que vai criar tantas ou mais dificuldades que o Brasil. Nós sabemos das nossas qualidades, temos que ser fortes e fazer o nosso melhor jogo para demonstrar que temos uma boa equipe”, acrescentou o meia ao lembrar que alguns jogadores da Espanha comemoram o fato de escaparem do time de Dunga nas oitavas.

Contra a Espanha, o time luso vai enfrentar o atacante David Villa, um dos artilheiros do Mundial com três gols. Para brecar o forte sistema ofensivo da Fúria, Simão pediu muita atenção na marcação.

"Todos conhecem a forma como a Espanha joga, com um estilo idêntico ao do Barcelona: muito forte, gosta de ter a bola, com dois ou três toques e com muita movimentação. Mas acho que devemos dividir o favoritismo em 50/50”, analisou

No trabalho deste domingo, o treinador da seleção portuguesa, Carlos Queiroz, fechou as atividades e não revelou quais os jogadores que devem começar como titular. Mesmo assim, Simão falou que não pretende perder o clássico ibérico. "Quero estar entre os onze, quero jogar esse jogo. Pretendo festejar e poder marcar outro gol no Mundial", comentou o camisa 11 – o atleta começou o duelo com o Brasil na reserva.

No duelo que vale vaga nas quartas de final, Portugal terá sete jogadores pendurados com cartões amarelos, mas Simão Sabrosa disse que o grupo não está preocupado em perder algum jogador para a próxima fase, caso os portugueses avancem.

“Temos que pensar somente neste jogo. Um jogador não pode ficar constantemente pensando que tem amarelo e não ser tão agressivo. É preciso pensar em fazer o melhor e jogar como normalmente faria”, disse.

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