A primeira rodada da Copa foi definida por poucos gols. Um panorama nada animador. O Mundial 2010 pode entrar para história por um dado negativo: nos 16 jogos disputados na rodada de abertura, foram marcados 25 gols, média de 1,56, a pior da história. Sob o som quase ensurdecedor das vuvuzelas, seleções como Brasil, Espanha, Inglaterra, Itália, França e Portugal, ainda não brilharam. Só a Alemanha deu show. A Argentina, por outro lado, fez sua parte ao golear a Coreia do Sul pela segunda rodada. A Copa começa agora?
* Média baseada nas partidas disputadas na primeira rodada
A primeira rodada terminou sem artilheiros (os gols de Forlán foram marcados na 2ª partida do Uruguai) e com uma quantidade de gols desanimadora. Na história das Copas, nenhum torneio finalizou com média inferior a dois gols. Por enquanto, as estrelas do Mundial somam média de 1,56 gol. Só Alemanha, Coréia do Sul e Holanda venceram seus adversários por dois ou mais gols de diferença. Em compensação, o jogo está mais “limpo”: a África do Sul tem a menor média de cartões desde o Mundial dos EUA, em 1994.
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Tshabalala marcou o primeiro gol da Copa, festejou com dança e enlouqueceu a torcida da casa
Messi pode ser a estrela e o melhor jogador do mundo, mas quem brilha é o treinador do país
As graciosas torcedoras providenciam um espetáculo à parte nas arquibancadas
Os gols são como o ketchup, quando aparecem vêm todos de uma vez. Não estou nada preocupado
Cristiano Ronaldo Astro portuguêsMuita vontade, poucos gols e cartões definiram o primeiro dia. Com Henry no banco, franceses empatam com uruguaios. Jogo entre África do Sul e México só valeu pela festa.
Trajando terno e gravata prateada, o treinador argentino pulou, gritou, beijou jogadores e chamou a atenção. Era o que ele queria. Em campo, Messi garantiu três pontos.
A Alemanha produziu um futebol eficiente sem comprometer o encanto. Com Podolski no comando, os alemães aplicaram sobre a Austrália a única goleada da rodada.
Foi preciso dedicação para arrancar um empate com o Paraguai. O enredo italiano de 2010 se assemelha ao roteiro das campanhas vencedoras de 1982 e 2006.
Kaká foi um figurante, Luis Fabiano desapareceu e o Brasil precisou do lateral Maicon para marcar o primeiro gol sobre a Coreia do Norte e abrir caminho para a vitória.
Os atuais campeões da Europa desembarcaram na África do Sul com o peso do favoritismo, mas foram surpreendidos por uma Suíça organizada e motivada.
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