![]() Uruguaio Diego Forlán marcou dois gols e virou artilheiro isolado da Copa do Mundo |
Parreira ainda não conseguiu vencer por seleção estrangeira
Chute de Fórlan desviou na barreira antes de entrar no gol
Suarez sofreu pênalti e Khune acabou expulso no 2º tempo
Postura O Uruguai entrou em campo com três atacantes e uma postura ofensiva.
Nervosismo Nervosa, sem conseguir articular jogadas, a África do Sul parecia ser o time visitante.
Pressão Mesmo com a vitória parcial no primeiro tempo, o Uruguai não recuou e manteve o ritmo na segunda metade.
Nenhuma partida de Copa do Mundo é apenas um jogo de futebol, ainda mais quando envolve o país-sede. Vivendo uma euforia por causa do Mundial, a África do Sul levou a campo, pela segunda vez, a responsabilidade de fazer bonito e novamente decepcionou.
Assim como havia feito na final da Copa de 1950, quando venceu o Brasil e calou o Maracanã lotado no dia que ficou conhecido como ‘Maracanazzo’, a seleção do Uruguai venceu os anfitriões por 3 a 0 e silenciou o estádio de Pretória, em um verdadeiro ‘Vuvuzelazzo’.
Com o resultado positivo, o time sul-americano praticamente confirmou sua classificação para as oitavas de final e deixou o time da casa em situação muito complicada
Além do nervosismo visível, a África do Sul foi surpreendida pela postura ofensiva do Uruguai, radicalmente diferente em relação ao time cuidadoso da partida contra a França, encerrada 0 a 0.
Com três atacantes, marcando a saída de bola da África do Sul, o Uruguai ditou o ritmo da partida, do início ao fim. Além do gol de Forlan, num belo chute de fora da área que ainda tocou no ombro do capitão Mokoena, a Celeste teve oportunidades de aumentar o placar no primeiro tempo.
A situação piorou no segundo tempo. Ainda mais nervosa, a África do Sul não conseguiu criar nada, enquanto os uruguaios mantinham a disposição de atacar e pressionar na marcação. Chegando com perigo, o Uruguai acabou conseguindo um pênalti, numa saída desastrada do goleiro Khune, que foi expulso. Nos acréscimos, Álvaro Pereira ainda fez o terceiro.
Para aumentar ainda mais a expectativa gerada por esta partida na África do Sul, é preciso lembrar que ela ocorreu num dia muito especial para os anfitriões.
O 16 de junho é feriado nacional no país. Há 34 anos, estudantes negros de Soweto fizeram uma série de protestos contra a obrigação de aprender o africâner, língua da minoria branca que então mantinha o país sob o apartheid. O dia ficou marcado pela morte do estudante Hector Pieterson, então com 12 anos, e virou um símbolo da luta contra o racismo.
Ainda quando o placar indicava 2 a 0, alguns sul-africanos começaram a deixar o estádio, faltando quase dez minutos para o encerramento da partida. Com capacidade para 42.858 pessoas, o Loftus Versfeld estava praticamente lotado, com um público de 42.658 espectadores.
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1ºT – 24min - GOOOOOOOOL DO URUGUAI!!!! Forlán solta a bomba de longe. A bola desvia em Mokoena e engana o goleiro Khune 1ºT – 32min - Suarez faz bela jogada individual, finta Khumalo e chuta na rede pelo lado de fora 2ºT – 21min - UHHHH! Gaxa cruza da direita, Mphela se antecipa e quase surpreende Muslera 2ºT – 34min -GOOOOOOOL DO URUGUAI!!!!! Forlán cobra pênalti no ângulo e marca o segundo do Uruguai 2ºT – 49min - GOOOOOOOL DO URUGUAI!!!! Forlán acha Suarez livre na direita, atacante cruza para o meio e acha Álvaro Pereira livre para marcar |
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![]() | Depois do Maracanazo, em 1950, coube de novo ao Uruguai calar um país, silenciar as vuvuzelas | ![]() | Forlán comanda o passeio uruguaio contra a África do Sul |
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![]() | Diego Forlán: Mais uma vez chamou a responsabilidade e foi o principal jogador do Uruguai, além de ter marcado os gols | Mokoena: capitão do time, desviou a bola do 1º gol, não encontrou os atacantes rivais e falhou na marcação | ![]() |
![]() | Luís Suarez: Não cansou de fazer a defesa sul-africana sofrer com jogadas rápidas e dribles. Apanhou a partida inteira. | Pienaar: se escondeu em campo e não mostrou porque é considerado o principal jogador do time | ![]() |
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Ainda no primeiro tempo, a torcida sul-africana cantou a popular “Shosholoza”, espécie de hino informal de seleções esportivas do país. | No meio da torcida uruguaia, um sul-africano segurava um cartaz que dizia, em inglês: “Mostre o que é bom para eles”. |
Os sul-africanos apoiaram a seleção do primeiro ao último minuto. | Uma pífia tentativa de “ola”, ainda no primeiro tempo, não chegou nem à metade do estádio; |
África do SulTécnico: Carlos Alberto Parreira![]() | |
16. Khune | |
3. Masilela | |
20. Khumalo | |
4. Mokoena | |
2. Gaxa | |
13. Dikgacoi | |
8. Tshbalalala | |
10. Pienaar | |
1. Moeneeb Josephs | |
12. Reneilve | |
19. Moriri | |
11. Modise | |
9. Mpheola |
UruguaiTécnico: Oscár Tabarez![]() | |
1. Muslera | |
3. Maxi Pereira | |
3. Diego Godín | |
2. Lugano | |
4. Fucile | |
20. Álvaro Fernández | |
15. Diego Pérez | |
5. Walter Gargano | |
17. Arévalo | |
11. Álvaro Pereira | |
7. Edison Cavani | |
21. Sebastián Fernández | |
9. Luís Suarez | |
10. Diego Forlán |
Primeira fase - Grupo A | |
Data: 16/06/2010 - 15h30 | Árbitro: Massimo Bussaca (SUI) |
Local: Loftus Versfeld | Assistentes: Matthias Arnet (SUI) e Francesco Buragina (SUI) |
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