Platini

Numa época de "supercraques" como Zico, Maradona e Rummenigge, a França conseguiu voltar a brigar por títulos internacionais liderada pelos pés e genialidade de Michel Platini. O virtuoso meia foi o símbolo de uma geração no futebol de seu país.

"Mirrado" como Zico, Platini compensava o fraco porte físico com uma habilidade impressionante. Jogador quase completo, o meia tinha como especialidades as cobranças de falta e a excelente visão de jogo.

Ainda pouco experiente, Platini foi convocado para a Copa do Mundo de 1978, na Argentina. A equipe francesa foi um fiasco e parou na primeira fase. O camisa 10 marcou um gol na Argentina.

Em 1979, depois de marcar 98 gols em sete anos com o Nancy e já considerado o melhor jogador da França, Platini foi para o Saint-Étienne. Ganhou um Campeonato Francês e foi logo comprado pela Juventus, da Itália.

Em 1984, o meia conseguiu seu melhor resultado jogando por seu país. Ao lado de figuras importantes do futebol francês, como Giresse e Tigana, Platini venceu o Campeonato Europeu, em casa, com uma vitória convincente sobre os espanhóis na final por 2 a 0.

Credenciada pelo título continental, a França chegou como uma das favoritas para conquistar a Copa do México. O time não fez feio, eliminando, inclusive, o Brasil nas quartas-de-final (com gol do meia). Após a derrota para a Alemanha na semifinal, no entanto, a seleção de Platini foi obrigada a decidir o terceiro lugar mais uma vez.

Mesmo depois de encerrar a carreira, Platini continuou no futebol. Chegou a treinar a seleção francesa e ainda liderou a organização da Copa de 1998 em seu país, o que lhe credenciou a se tornar presidente da Uefa anos mais tarde.