Ramires

Após um ano de 2008 no qual o futebol nacional viu a ascensão do então cruzeirense Ramires, no primeiro semestre de 2009 o volante brilhou ainda mais no Brasil, o que lhe valeu não só uma vaga na seleção como também uma chance no time titular sob a batuta de Dunga nos últimos jogos das eliminatórias para a Copa de 2010.

Em 2008, Ramires foi o principal jogador do time do Cruzeiro, que terminou a competição em terceiro lugar. Ganhou o prêmio Bola de Prata como melhor volante, e foi escolhido na eleição da CBF como o melhor volante pela esquerda do campeonato. Logo, entrou na lista de pretendidos por Dunga.

Dono de fôlego e velocidade incríveis, Ramires atravessa o campo conduzindo contra-ataques como poucos, o que inclusive lhe valeu o apelido de “Queniano Azul” na época em que o franzino volante jogava no Cruzeiro.

A sua presença na equipe titular de Dunga e nas finais da Libertadores de 2009 não passaram em branco aos atentos olhares do futebol europeu e, com 22 anos de idade, Ramires foi transferido ao Benfica, onde se estabeleceu como titular absoluto rapidamente e vem sendo uma das peças que fizeram a equipe de Lisboa colocar a mão na taça do Campeonato Português em 2010.

No mesmo ano, o atleta defendeu o Brasil durante a Copa do Mundo da África do Sul. Na condição de reserva entrou bem em alguns jogos, mas tomou dois cartões amarelos e ficou de fora do jogo decisivo da seleção. O time foi eliminado nas quartas de final contra a Holanda, com uma derrota de 2 a 1.