Julio Cesar

Julio Cesar é convocado para a seleção brasileira desde as categorias de base. Foi chamado pela primeira vez para a equipe principal para os amistosos contra a Bolívia e contra a Arábia Saudita, no início de 2002.

Após a Copa de 2006, Julio Cesar só começou a atuar com Dunga na seleção no oitavo jogo do ciclo do treinador, já em março de 2007, contra o Chile, em amistoso na Suécia. Antes dele, Gomes e Hélton se revezaram como goleiro titular do treinador.

A história de Julio Cesar na seleção muidou a partir da Copa América de 2004. Herói na decisão por pênaltis contra a Argentina, o goleiro acabou ganhando a confiança do técnico Carlos Alberto Parreira e também um lugar como terceiro goleiro na Copa de 2006, embora não tenha entrado em campo.

Depois da heroica conquista no Peru, Julio Cesar abandonou o Flamengo, clube em que foi ídolo da torcida mesmo em períodos dramáticos, como nas lutas para escapar do rebaixamento em 2001, 2002 e 2004. O retrospecto na seleção o levou à Europa, onde defendeu o gol do Chievo antes de chegar à Inter de Milão em 2005.

Ágil e com bons reflexos, Julio Cesar era tido como grande promessa desde garoto. Tanto que estreou com apenas 17 anos, substituindo o então titular Zé Carlos. Na partida seguinte, atuou pela primeira vez desde o início do jogo. O goleiro assumiu a condição de titular do Flamengo somente no Campeonato Brasileiro de 2000.

Logo depois da sua chegada à Inter de Milão, Julio Cesar desbancou o goleiro Francesco Toldo, que era titular absoluto e acabou amargando o banco de reservas. O italiano reclamou publicamente, mas o brasileiro justificou a sua posição ajudando a Inter a vencer três escudetos e uma Liga dos Campeões.

Em 2010, o goleiro foi titular da seleção brasileira durante a Copa do Mundo da África do Sul. No entanto, não teve uma boa atuação no último duelo, e o time foi eliminado nas quartas de final contra a Holanda, com uma derrota de 2 a 1.