Neymar e Marin se juntarão à seleção após goleada sofrida na semifinal

Do UOL, em São Paulo

A seleção brasileira vai receber dois reforços na próxima quinta-feira. Dois dias depois da derrota por 7 a 1 para a Alemanha, em jogo válido pelas semifinais da Copa do Mundo, o atacante Neymar e o dirigente José Maria Marin, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), vão se juntar ao grupo que está concentrado na Granja Comary.

Segundo a assessoria de imprensa da CBF, Marin acompanhará o treino da seleção na quinta-feira e viajará com o grupo para Brasília, onde a equipe nacional entrará em campo no sábado para disputar o terceiro lugar da Copa do Mundo. Neymar também é aguardado na Granja Comary e deve integrar a comitiva.

Principal jogador da atual geração brasileira, Neymar sofreu uma fratura em uma vértebra no segundo tempo do duelo com a Colômbia, válido pelas quartas de final da Copa do Mundo. O departamento médico vetou a participação dele na reta final do torneio, e o atacante deixou no sábado a concentração da seleção.

Desde então, Neymar gravou ao menos dois vídeos motivacionais. O segundo foi divulgado na última terça-feira, antes de o Brasil jogar contra a Alemanha no Mineirão. Em campo, porém, o resultado disso não apareceu, e a equipe sul-americana sofreu a pior derrota de sua história.

A CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o resultado acachapante ou sobre o futuro da comissão técnica liderada por Scolari. Por isso, a presença de Marin na concentração é uma demonstração de apoio fundamental para o treinador.

"Quando terminou o jogo de ontem, passados dez minutos ou 15, lá estava o presidente. Ele pediu para falar com os jogadores, pediu para se posicionar", disse Scolari nesta quarta-feira em entrevista coletiva.

Marin também havia falado com os jogadores na terça-feira, antes do jogo contra a Alemanha. "O presidente comunicou a todos a confiança que ele tem neste grupo", contou Scolari, que depois minimizou a ausência da direção da CBF nesta quarta-feira: "Não precisamos ter o presidente aqui. Temos o Vilson [Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba], que é chefe da delegação e representa o presidente aqui. Também temos telefone e comunicação com ele. Não foi essa a dificuldade que aconteceu".

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