Fifa teme caos aéreo em 2014 e dividirá Brasil em quatro áreas durante Copa

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, anunciou nesta quinta-feira, em Johanesburgo, que o Brasil será dividido em quatro grandes áreas durante a Copa de 2014, de forma a evitar problemas de transporte, como os ocorridos na África do Sul.

Em função do excesso de tráfego aéreo, pelo menos cinco voos saindo de Johanesburgo e da Cidade do Cabo chegaram com muito atraso a Durban, na noite de quarta-feira. Em função do caos, centenas de espectadores com ingresso na mão não conseguiram chegar ao estádio para a semifinal entre Espanha e Alemanha.

Valcke disse que a Fifa optou, em 2014, por estabelecer quatro territórios para as primeiras 48 partidas, ou seja, para toda a fase de classificação. Isso significa que cada país jogará as três partidas da fase de grupos dentro de uma mesma área geográfica. Dessa forma será impossível haver jogos de um mesmo grupo em Manaus e Porto Alegre, por exemplo.

A Fifa espera diminuir o fluxo aéreo e, assim, reduzir as possibilidades de caos. Valcke informou que, a partir de setembro, começa a estudar mais profundamente como fazer esta divisão e espera anunciar, até o final do ano, algo mais concreto.

Valcke disse ainda que a Fifa não tem responsabilidade nenhuma pelos incidentes ocorridos na África do Sul e que não vai indenizar nenhum torcedor que tenha perdido uma partida por conta de problemas de transporte.

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Pela manhã, em entrevista, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, disse que havia estudos sobre a possibilidade de dividir o Brasil em quatro áreas durante a Copa, mas não soube confirmar mais detalhes.

O presidente da Fifa, Sepp Blatter, informou que a entidade discutirá em outubro a introdução de tecnologia dedicada a esclarecer dúvidas sobre gols. A decisão ocorre depois de um gol da Inglaterra contra a Alemanha não ter sido validado apesar da bola ter entrado mais de 20 centímetros.

Segundo Blatter a entidade já está se informando sobre diferentes soluções tecnológicas para resolver o problema.

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