30/06/2010 - 12h20

Seleção deixa base na Copa com lembranças de algazarra e carinho de Kaká

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Johanesburgo (África do Sul)

SELEÇÃO DÁ ADEUS AO FAIRWAY HOTEL

  • Bruno Freitas/UOL

    Funcionários do Hotel Fairway, onde time de Dunga se hospedou durante boa parte da Copa do Mundo

  • Bruno Freitas/UOL

    Else (e) e Xoiani (d) lamentam a partida do Brasil, mas elogiam a amizade dos craques da seleção

  • Bruno Freitas/UOL

    Garçom Erick Ntinzi ficou amigo de Maicon e disse que previu que o lateral faria um gol logo na estreia

Chegou ao fim o período de concentração da seleção brasileira no Fairway Hotel, base da delegação comandada por Dunga desde o último dia 27 de maio. A partir desta quarta-feira, a equipe viaja para Port Elizabeth e inicia um rodízio através dos hotéis oficias selecionados pela Fifa, caso vá até o desfecho da Copa do Mundo.

Depois de um mês na base em Johanesburgo, a seleção deixará no local de confinamento sentimento de carinho cultivado junto aos funcionários do hotel, localizado dentro de um complexo que também conta com um imenso clube de golfe. Na despedida, o time de Dunga presenteou vários dos empregados com souvenirs da CBF, como camisas e agasalhos.

Entre os jogadores da seleção, Robinho, Elano e Lúcio são citados como os mais atenciosos com os funcionários do Hotel Fairway. No entanto, o staff da concentração tem o meia Kaká como o preferido da turma.

“Pegamos muitos autógrafos e tiramos fotos com os jogadores. Kaká é o mais especial deles. Nos tratou muito bem”, afirmou Xoiani Tubalu.

Os funcionários do Fairway Hotel ainda dizem que sentirão falta da agitação provocada pelo circo que acompanha a seleção na Copa do Mundo, composto principalmente pelo batalhão de jornalistas de várias partes do planeta. Cerca de 200 profissionais de mídia visitaram o local diariamente, desde que o time se instalou na base.

“Vai ser muito chato agora. Estávamos acostumados a ver tantos brasileiros todos os dias, toda essa confusão e barulho. Pensei que o Brasil ficaria por aqui. Ao menos puder ver o Kaká e o Luís Fabiano. São os meus jogadores preferidos”, disse Else Khubalango, que trabalha no restaurante do hotel.

Para Erick Ntinzi, a passagem do Brasil pelo hotel deixará na sua memória o contato pessoal com Maicon. O garçom do restaurante local diz que previu o gol do lateral direito horas antes da estreia no Mundial contra a Coreia do Norte, no primeiro jogo do grupo G.

“Eu conversei com o Robinho e com o Maicon. Um dia antes do primeiro jogo, tinha falado com o Maicon que ele iria fazer um gol. Eu já sabia”, disse o descontraído Erick.

A partir das quartas de final, em determinação das normas da Fifa, as seleções que permanecerem na disputa da Copa do Mundo devem se instalar em hotéis pré-selecionados pela entidade, e não mais em suas concentrações habituais na África do Sul.

Agora fora de sua base em Johanesburgo, a seleção passa os próximos dias em Port Elizabeth, onde enfrenta a Holanda na próxima sexta-feira, em duelo válido pelas quartas de final da Copa. O vencedor do duelo terá como adversário na semifinal o ganhador do confronto entre Uruguai e Gana.

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