Estela Silva/EFE

Eusébio (centro) conversa com os jogadores de Portugal em treino em Magaliesburgo

24/06/2010 - 18h30

Jornalistas portugueses ironizam trabalho do "embaixador" Eusébio

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Durban (África do Sul)

Maior jogador da história de Portugal, carrasco do Brasil na eliminação na Copa de 1966, o moçambicano de nascimento Eusébio acompanha a delegação de seu país nesta Copa na função de "embaixador". A cinco jornalistas portugueses que o UOL Esporte questionou sobre as funções do ex-jogador, ouviu a mesma resposta: "Não faz nada".

Ainda assim, Eusébio é tratado como um herói, acima do bem e do mal. Portugal deve a ele a melhor colocação de sua história em Mundiais, o terceiro lugar de 1966. E o Benfica, clube em que atuou por 15 anos, ganhou quase tudo, incluindo uma Copa dos Campeões e o vice-campeonato mundial.

Em 2004, Eusébio acompanhou a seleção de Portugal durante a Eurocopa disputada no país. Nas quartas de final, na dramática vitória da seleção de Luiz Felipe Scolari sobre a Inglaterra nos pênaltis, o ex-jogador foi flagrado em reações de delírio.

Assim como na seleção de Portugal, Eusébio exerce também no Benfica as funções de "embaixador" – neste caso, de forma remunerada. Representa o clube em eventos, dá apoio aos jogadores e faz palestras.

A delegação portuguesa na Copa inclui um outro representante da geração de 1966 – o então ponta-esquerda Antonio Simões, autor de um dos gols na vitória da seleção sobre o Brasil por 3 a 1. Simões é treinador da seleção sub-23 e está na Copa na função de observador do técnico Carlos Queiroz.

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