Richard Heathcote/Staff/Getty Images

Dunga gesticula e passa orientações ao time na vitória sobre a Coreia do Norte

15/06/2010 - 18h15

Dunga diz que Brasil fez "boa partida", mas fala em necessidade de evolução

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)

O técnico Dunga não viu maiores limitações ou problemas da seleção na vitória apertada sobre a Coreia do Norte por 2 a 1. “O Brasil fez uma boa partida, sobretudo no segundo tempo”, disse.

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Indagado mais de uma vez se ficou satisfeito, criticou apenas a falta de velocidade na troca de passes no primeiro tempo. E concedeu: “A gente quer sempre mais. Não se contenta com o que conseguiu”.

“Nas circunstâncias de estreia, com a ansiedade, nervosismo e longo período de treinos, estamos satisfeitos pela vitória, mas é claro que queremos sempre jogar melhor. Não só eu, como todos os jogadores não ficaram completamente satisfeitos", analisou Dunga.

O técnico elogiou a retranca da Coreia. “Eles marcaram muito bem”. Falou, em particular, da atuação de três jogadores da sua equipe, sem dar detalhes: “Robinho, Maicon e Juan jogaram muito bem”.

Ele também justificou as alterações que fez. Disse que a saída de Kaká estava prevista e que optou por Nilmar, e não Julio Baptista, porque contava aproveitar com a velocidade do atacante num momento em que o Brasil vencia a partida.

A troca de Elano por Daniel Alves foi justificada pela expectativa, não realizada, que o ala do Barcelona pudesse arriscar chutes de longa distância. E sobre a troca de Felipe Melo por Ramires disse que foi “opção tática”.

Dunga demonstrou irritação com uma pergunta que questionou a atuação do Brasil e observou que o gol de Maicon ocorreu numa falha do goleiro coreano. “Se ninguém falhar o jogo termina 0 a 0o. E o Maicon já fez dois ou três gols desta mesma maneira”.

Depois, também foi sarcástico quando indagado a respeito da boa atuação de Robinho. “No ano passado, quando o Robinho estava no Manchester City, vários jornalistas pediram a saída dele da seleção. Um deles, foi você”, disse, apontando para um repórter brasileiro. “O meu problema é que tenho memória de elefante”.

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